"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Fundação Oriente

Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa

Bolsas de Estudo, Centro Documentação, Edições, Revista, Convento Arrábida, Exposições, Espectáculos, Audio-visuais e Museu do Oriente

Horário
09h30-13h00 14h30-18h30
Morada
Edifício Pedro Álvares Cabral, Doca de Alcântara Norte
1350-352 Lisboa
Telefone
+351 213 585 200
Observações


A FUNDAÇÃO

A Fundação Oriente, constituída em 18 de março de 1988, é uma pessoa coletiva de direito privado, dotada de personalidade jurídica e sem fins lucrativos.

A utilidade pública da Fundação Oriente foi reconhecida em território nacional por Declaração publicada no Suplemento do Diário da República nº 54, II Série, de 6 de março de 1989, e no Território de Macau pelo Decreto-Lei nº 16/89/M, de 8 de março, publicado no Boletim Oficial de Macau nº 10.

A Fundação foi instituída pela Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM), como uma das contrapartidas impostas pela Administração de Macau à concessão em regime de exclusivo da exploração do jogo naquele território até 31 de dezembro de 2001.

Em 20 de Junho de 1997, após consultas de ambas as partes, e com a anuência da Fundação Oriente, foi entendido pelo Grupo de Ligação Luso-Chinês, tutelado pelos Ministérios dos Negócios Estrangeiros de Portugal e da República Popular da China, que, com efeitos a partir de Janeiro de 1996, os rendimentos regulares previstos no contrato para a concessão do exclusivo da exploração do jogo no Território de Macau deixavam de ser atribuídos à Fundação Oriente e passariam a ser entregues a uma nova fundação, a constituir em Macau.

Quebrou-se deste modo o elo que, desde 1988, unia a Fundação Oriente ao contrato do jogo em Macau.

É membro fundador do European Foundation Centre (EFC), com sede em Bruxelas, associação que congrega cerca de duas centenas das mais importantes fundações da Europa para além de colaborar com outras 7000 organizações não lucrativas de 35 países.

Em Portugal, a Fundação Oriente liderou o processo de criação do Centro Português de Fundações (CPF) que viria a ser constituído em 1993, em parceria com a Fundação Eng. António de Almeida e a Fundação Calouste Gulbenkian.

A Fundação tem sede em Lisboa e delegações na Região Administrativa Especial de Macau, na Índia e em Timor-Leste.

 

O MUSEU
UMA PONTE ENTRE CULTURAS REMOTAS

A ideia de abrir em Lisboa um museu dedicado ao Oriente coincide com a instituição da Fundação Oriente, em 1988. Seguindo uma velha tradição portuguesa, a Fundação deixou-se desde sempre guiar pela sua vocação de construir vínculos entre as civilizações do Ocidente e do Oriente, que se tornaram indispensáveis para garantir um futuro de paz no século XXI. O seu legado é o espírito dos Portugueses antigos, os navegadores que inventaram a unidade do mundo. O seu propósito foi e é o de garantir a atualidade dessa visão extraordinária, que continua a ser posta à prova todos os dias.

O Museu do Oriente traduz esse desígnio. As suas coleções de arte portuguesa e asiática são a demonstração mais elevada dos encontros históricos entre o Ocidente e o Oriente. No mesmo sentido, as coleções que reúnem as tradições culturais da Ásia inteira são a demonstração da sua riqueza, da sua pluralidade e do seu génio, que queremos possa ser melhor conhecido em Portugal e na Europa.

A abertura do Museu do Oriente, em 2008, marcou um novo ciclo na vida da Fundação. Os princípios que determinaram a sua criação mantêm-se, como se mantém a vontade de bem servir Portugal e a vocação de contribuir para o encontro entre Ocidente e Oriente e para uma relação entre civilizações em que o conhecimento, a arte e também as relações económicas substituam a ignorância, o fanatismo e a guerra.

A ressurgência internacional da China e da Índia e a importância crucial das relações de Portugal e da Europa com a nova Ásia são hoje uma manifesta realidade. E se a diplomacia e as relações económicas são essenciais, elas terão, porém, de assentar, tal como no passado, nas artes, nas ciências e na cultura, que podem representar formas duradouras de convergência entre as grandes civilizações.

 

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