Fundação Eça de Queiroz
Sede activa da Fundação Eça de Queiroz, Tormes situa-se num lugar privilegiado da região do Ribadouro, atravessada por três vias que permitem a passagem do Douro Litoral granítico para o Alto Douro Xistoso: os eixos Porto-Régua, a linha ferroviária do Douro e o próprio rio Douro. Daí decorre a sua posição de transição – e a do vinho Tormes – na Rota dos Vinhos Verdes.
A Casa (com capela, pátio e lagar) possui uma forte componente museológica, quer porque preserva o espólio do escritor, quer porque mantém vivo o cenário que Eça conheceu, de modo a que o visitante se sinta transportado à época em que o romance tem lugar.
Possui complementarmente uma série de infra-estruturas que permitem a execução dos objectivos da FEQ e que poderão ser colocados á disposição de outras entidades públicas e privadas.
Uma ampla eira, com um beiral de apoio e uma excelente panorâmica sobre o Vale do Douro (espaço de grande polivalência com capacidade para eventos, envolvendo cerca de 200 pessoas);
Um mini-auditório com 70 lugares e equipamento multimédia;
Um espaço que incorpora o engenho do velho lagar e que, para além de outros usos, se destina a serviço de refeições, com ementas queirosianas;
Um parque de estacionamento para 50 viaturas e para autocarros;
Um adega onde se fabrica o vinho Tormes;
Uma venda de Aldeia destinada à comercialização dos produtos da Quinta e de produtos culturais da FEQ;
Percursos pedrestes – subida do Caminho de Jacinto;
Duas casas para turismo rural (a Casa do Silvério, com 3 quartos duplos, e uma suite / a Casa do Lúcio, com 2 quartos duplos).
Rodeada por um património rico em referências literárias, a FEQ oferece acesso fácil a outros percursos da geografia ficcional ou biográfica, não apenas de Eça de Queiroz, mas de Alves Redol, Camilo Castelo Branco, Miguel Torga e Teixeira de Pascoais, o que lhe faculta uma polaridade cultural rica e promissora.