Núcleo Arqueológico
Citânia de Santa Luzia
Antes de chegar à Basílica, existe, a meio da colina, o Hotel Santa Luzia e, por detrás deste, os vestígios de uma estação arqueológica. É uma estação celta significativa da cultura castreja do norte e, apesar de oferecer ainda muito manancial construtivo por pesquisar, deve ter constituído um núcleo de ocupação celta importante.
A distância que hoje se observa entre os vários castros da região corresponde a uma jornada, o que permite situá-los nos séculos II-I a. C. Ocupando uma considerável superfície, o espaço parece ordenado em função de um arruamento central, no sentido norte–sul e vai-se ramificando em outros arruamentos transversais, mais ou menos equidistantes, numa organização ordenada numa espécie de quarteirões. A implantação de casas é de forma rectangular e circular e as ruas são empedradas de granito. A superfície ocupada permite avaliar a importância habitacional deste castro implantado numa zona defensiva mas, simultaneamente, de fertilidade agrícola, à beira do litoral e com montanhas e prados verdes, capazes de aguentarem a pastorícia.