Núcleo Arqueológico
Complexo de Arte Rupestre do Vale do Tejo
Centro de Interpretação |
A Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão e o Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento inauguraram, em setembro de 2012, o Centro de Interpretação da Arte Rupestre do Vale do Tejo (CIART).
O Complexo de Arte Rupestre do Vale do Tejo é um dos mais importantes conjuntos de arte pós-paleolítico da Europa, constituído por mais de 20.000 gravuras dispersas ao longo de 40 Km de ambas as margens do rio Tejo.
As gravuras, executadas na sua quase totalidade por picotagem, datam de um período que medeia entre 20.000 a.C. e finais da Idade do Bronze e representam símbolos geométricos, antropomórficos e zoomórficos. Atualmente mais de 90% das gravuras encontram-se submersas pela albufeira da barragem de Fratel, sendo visíveis apenas na área de Perais e a jusante da barragem de Fratel.
O CIART tem como principal missão apoiar o estudo e a preservação deste vasto património arqueológico divulgando-o ao público através de uma exposição permanente onde se interpretam as diversas expressões culturais dos habitantes pré-históricos do vale do Tejo. É simultaneamente uma homenagem aos arqueólogos e estudantes que têm contribuído com elevada dedicação e zelo para o seu conhecimento. Recebe apoio científico de conceituados investigadores em arte rupestre (António Martinho Batista - Museu do Coa), em arqueologia (Luís Raposo - Museu Nacional de Arqueologia, João Caninas e Francisco Henriques da Associação de Estudos do Alto Tejo), e em geologia e geomorfologia (Pedro Proença e Cunha - Departamento de Ciências da Terra da Univ. Coimbra, e António Martins - Departamento de Geo-Ciências da Univ. Évora).
Horário:
De terça a sexta-feira > 9h às 12h30 e das 14h às 17h30
sábados> 10h às 13h e das 14h às 18h
Fotografias: Célia Domingues
in "Museus, espaços de memória", revista integrante da edição do Jornal do Fundão do dia 6 de dezembro de 2012