O Museu do Instituto Geológico e Mineiro instalado desde 1859 no andar superior do antigo Convento de Jesus, foi criado numa das reestruturações das primeiras "Comissões Geológicas" mais tarde Serviços Geológicos de Portugal e, actualmente, Instituto Geológico e Mineiro.

Com um carácter iminentemente científico, ligado à investigação e ao estudo geológico do país, ainda hoje visível na organização das suas colecções, o Museu acumulou ao longo da sua existência um vasto espólio, resultado de trabalhos levados a cabo por numerosos e ilustres investigadores que passaram pela instituição. Carlos Ribeiro, Pereira da Costa, Nery Delgado, Paul Choffat, e já neste século, Georges Zbyszewski e Veiga Ferreira, são alguns desses estudiosos.

Nota sobre as colecções:

Colecção Paleontológica: colecção de referência, representativa da maior parte das espécies fósseis encontradas em Portugal. Muito importantes são os conjuntos de fósseis de plantas, de invertebrados marinhos, de dinossáurios jurássicos e de grandes mamíferos do Terciário e Quaternário.

Colecção Estratigráfica: colecção de rochas e fósseis que permitiram o estabelecimento da cronologia das formações geológicas portuguesas do Continente, Açores e Madeira.

Colecção Minerológica: colecção de minerais portugueses e estrangeiros, sendo de salientar um importante conjunto de minerais das minas da Panasqueira.

Colecção Petrográfica: constituída por amostras de rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas de Portugal. Muitas têm lâminas delgadas e análises químicas.

Colecção Arqueológica: colecção que abrange um período vastíssimo (do Paleolítico inferior ao Lusitano/Romano). O Paleolítico está bem representado em todas as suas fases e o Mesolítico apresenta testemunhos oriundos dos concheiros de Muge; dignas de destaque são também as colecções do neolítico e calcolítico da Estremadura e o vasto espólio de artefactos provenientes de monumentos megalíticos, bem como as peças do período Lusitano- Romano, maioritariamente ligadas à mineração no nosso território.
Esta colecção inclui, ainda, um importante conjunto de material osteológico humano e de fauna quaternária, e contribui para uma boa perspectiva de conjunto da pré-história de Portugal.

Obs.: Dia 18 de Maio (dia do museu) será assinalado com animação sobre geologia e multimédia.