Museus, Bibliotecas e Arquivos
Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado
O Museu Nacional de Arte Contemporânea, com a sua missão definida na sua criação, em 1911 (com fundos de obras de arte nacionais e estrangeiras a partir de 1850), e reafirmada na sua reabertura em 1994, com pressupostos relativos ao estudo das coleções e a sua ampliação ao contemporâneo (sempre articulado com uma linha programática coerente e distintiva), continua a investigar e divulgar a história e a criação artística portuguesa de 1850 à atualidade.
Com uma programação expositiva em estreita relação com a programação do Serviço Educativo, o museu visa chegar a diversos públicos, de diferentes faixas etárias e diferentes níveis de literacia artística.
Oferece, além das exposições, um amplo programa de encontros (com colecionadores, artistas, historiadores de arte, cientistas e outros investigadores das diversas áreas do saber), de modo a alargar o leque de oferta e, consequentemente, dos públicos. Com uma abrangente e dinâmica política de publicação de catálogos, particularmente nas exposições de maior relevo no que diz respeito à investigação dos artistas mais relevantes da história da arte contemporânea, contribui também para a divulgação da investigação e para a valorização do património artístico.
Para tanto, procura ampliar também as parcerias, não apenas com editoras, universidades, e museus nacionais e estrangeiros, mas também com potenciais mecenas que ajudem a aprofundar e ampliar as ações de investigação e divulgação.
O MNAC, instalado no Chiado, e neste momento também divulgado através da plataforma Google Art Project, é uma montra privilegiada da cultura e arte portuguesas, atraindo um número crescente de visitantes nacionais e estrangeiros e constituindo-se como um polo de atratividade cultural e artística e reforçando o interesse de um turismo mais exigente.
Assim, a missão pode ser resumida nas seguintes alíneas:
1. investigar e expor a coleção, revelando mais aspetos da criação artística, desde 1850 até ao presente, nomeadamente através do estudo e divulgação de artistas menos trabalhados (não descurando embora os mais conhecidos), desafiando preconceitos históricos;
2. potenciar o conhecimento dos contextos de criação, ampliando as relações entre arte, história, pensamento, ciência e vida quotidiana, através de exposições, palestras, cursos, conferências e publicações;
3. criar condições para o diálogo entre a coleção do MNAC e outras coleções, públicas ou privadas, nacionais e internacionais, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento da Arte e, portanto, contribuir para o panorama artístico nacional e para a internacionalização da arte portuguesa no espectro temporal do museu e nas várias áreas de expressão artística.
Em suma, um espaço de conhecimento e reflexão do nosso passado artístico oitocentista e novecentista, mas também de acolhimento crítico das propostas artísticas contemporâneas, assumindo assim plenamente a sua coleção e a missão com que a República o constituiu, como Museu Nacional de Arte Contemporânea.
Horário
Terça-feira a Domingo: 10h - 18h (última entrada às 17.30h)