Museus, Bibliotecas e Arquivos
Museu da Guarda
que um Museu Guarda A coleção do Museu da Guarda Aqui acede-se a um amplo conhecimento do passado, onde as significativas coleções de arqueologia, escultura e pintura sacra, armaria e pintura portuguesa nos mostram que é vasto o tempo que um museu pode guardar |
O Museu Regional da Guarda foi criado em 1940, pelo dinamismo e empenho daquele que foi o seu primeiro diretor Dr. Ernesto Pereira, com objetivos claros de preservação da identidade regional e de afirmação do movimento regionalista local.
Durante a dependência autárquica, que durou quarenta e três anos, não conseguiu afirmar-se como instituição museológica plena, que só viria a tornar-se realidade a partir do momento em que, o então Museu Regional da Guarda, passou para a dependência do ex Instituto Português do Património Cultural. Depois de dois anos de obras de requalificação num belíssimo edifício no centro da cidade reabriu, em 1985, com a designação de Museu da Guarda.
A grande missão do Museu da Guarda é o estudo, a conservação e a divulgação das suas diversas coleções bem como o desenvolvimento de ações de extensão cultural que fomentam a sua capacidade de comunicação, cumprindo assim as suas relevantes tarefas de serviço público. É visão do Museu da Guarda a sua projeção como instituição museológica de referência ao serviço da sociedade e da cultura. Os seus valores são a preservação do património, a promoção cultural, a competência e a excelência dos serviços que presta.
A coleção do museu, com cerca de 4.800 peças, teve, naturalmente, o seu início no conjunto de peças que à época se reuniram para a exposição com que se inaugurou esta instituição.
O mecanismo legal de incorporação da grande maioria das peças foi a doação, seguida do processo de recolha pelo próprio Museu, no caso de peças de arqueologia e de etnologia. Uma pequena parte resulta de aquisições e depósitos. A proveniência geográfica das peças em exposição é do distrito da Guarda, área de representatividade e atuação do Museu, à exceção da coleção de pintura portuguesa da primeira metade do século vinte, e da coleção de armaria cuja formação foi da responsabilidade do colecionador que a doou ao Museu.
As coleções mais significativas desta unidade cultural são: Arqueologia, Escultura e Pintura Sacra, Armaria e Pintura Portuguesa. A importância das coleções determinou o discurso museológico, organizado de forma cronológica desde os tempos pré históricos até à atualidade. Para além destas coleções que, pela sua história, qualidade, significado ou presença expositiva se destacam, o Museu da Guarda possui, entre outras, coleções de fotografia, gravura, medalhística, cerâmica, jogos tradicionais e uma série de objetos agrupados por materiais ou tipologias funcionais que no atual programa de exposição não se enquadram, mas que são utilizados em exposições temporárias ou ilustrações temáticas. A não perder.
O Museu da Guarda está na tutela da Direção Regional de Cultura (DRCC). Artur Côrte-Real, diretor de Serviços de Bens Culturais na DRCC, explicou ao JF que se irá implementar "um novo modelo de funcionamento dos museus" que irá trazer, no seu ponto de vista várias vantagens. Sobre o Museu da Guarda refere que "nós sentimos que ele necessita, como outros museus, necessita de uma identidade mais regional e, portanto, começámos a pensar que este novo rumo iria, de certa forma, alterar alguns dos paradigmas", permitindo uma melhoria do funcionamento e atratividade. Ou seja dotar os museus" e, nomeadamente "o Museu da Guarda, com uma relação umbilical mais próxima das questões das regiões". E esse é um trabalho que avançará e que terá, como fim último, melhorar a relação dos museus com as geografias onde estão implantados.
Bilhete normal – 2,00€
Descontos a grupos, estudantes e 3ª idade
Isenções - Domingos e feriados até às 14h; Crianças até aos 14 anos; Professores integrados em visitas de estudo; Membros ICOM e ICOMOS (ver mais condições)
Horários
Terça-feira a Domingo:
Inverno: 10h00 – 18h00
Verão: 10h00 – 19h00
A bilheteira encerra 30m antes da hora de fecho.
Encerramento ao público:
Segundas feiras, 1 de Janeiro e 25 de Dezembro.
Fotografias: Filipe Pinto