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Museu Francisco Tavares Proença Júnior
MUSEU TAVARES PROENÇA JÚNIOR
BORDADO DE CASTELO BRANCO É EX LIBRIS DA CIDADE
A arqueologia é outra das áreas do museu. A sua abertura ao público deve-se ao grande dinamismo de um importante vulto da arqueologia nacional, precisamente Francisco Tavares Proença Júnior.
O Museu Tavares Proença Junior, está instalado num dos imóveis mais antigos da cidade, o antigo Paço Episcopal. A sua construção remonta ao século XVI, embora com intervenções no século XVIII e XX.
As duas primeiras salas de visita dedicam-se às memórias do bispado, um dos principais acervos do Paço Episcopal. Segue-se um núcleo expositivo dedicado às tecnologias têxteis tradicionais que trata o linho e a seda, as duas fibras que entram na composição do Bordado regional que ocupa importante área no museu.
No Museu Tavares Proença Junior, da rede nacional do Instituto Português de Museus, podem ser apreciadas as famosas colchas de Castelo Branco, assim como conhecer um importante acervo de pinturas do extinto Bispado, nomeadamente pintura de escolas portuguesas e tapeçarias da Flandres.
Nele funciona uma oficina de Bordados de Castelo Branco, onde se mostra como se faz colchas ou painéis do bordado tipíco da cidade.
Na Índia e posteriormente na China, o olhar do português rapidamente descobriu a perícia da mão das bordadoras indígenas. A partir dos finais do século XVI até aos finais do século XVIII em Portugal são mandadas bordar inumeras colchas com as técnicas do Bordado de Castelo Branco.
São bordados feitos com o colorido das sedas e com sabedoria que a tradição trouxe até aos nossos dias.
O tema desenvolve-se em relação com outros núcleos no museu, como aquele dedicado à produção do linho e da seda (materiais utilizados no Bordado de Castelo Branco) e ao traje.
A arqueologia é outra das áreas do museu. A sua abertura ao público deve-se ao grande dinamismo de um importante vulto da arqueologia nacional, precisamente Francisco Tavares Proença Júnior. Guarda registos arqueológicos do paleolítico à idade média, pintura da escola portuguesa do século XVI, tapeçaria e mobiliário do antigo Paço. É o caso de um Cristo Crucificado, em marfim, e algumas peças de paramentaria alusivas ao cerimonial litúrgico do tempo do bispado.
Numa das salas, espaço da antiga sacristia da capela do Paço onde existe ainda um lavabo, inscrevem-se duas pinturas sobre madeira, provavelmente da Misericórdia Velha.
Horário de inverno (outubro a abril): 10h00 às 18h00
Horário de verão (abril a outubro): 10h00 às 19h00
Encerra: Segunda-feira, 1 de janeiro e 25 de dezembro.
Serviços:
- Receção/Loja
- Exposição permanente: "Arqueologia: coleções de Francisco Tavares Proença Júnior": coleção de arqueologia do fundador do museu.
Memórias do Bispado: iconografia religiosa; retrato.
Tecnologias têxteis tradicionais: Linho.
Tecidos Bordados: Paramentaria; traje; colchas.
- Serviço Educativo (Visitas orientadas com exploração lúdico didática e realização de oficinas sobre temáticas abordadas na exposição do Museu (oficinas permanentes) e atividades relacionadas com as exposições temporárias e dias comemorativos (oficinas pontuais). Estas atividades destinam-se quer a crianças e jovens em idade escolar (pré-escolar, 1º ciclo, 2º ciclo e 3º ciclo) quer a públicos adultos.)
- Auditório (16 lugares)
- Oficina-Escola de Bordados Regionais, integrada no percurso da visita.
Ingressos:
Bilhete normal – 2,00€
Descontos a grupos e 3ª idade
Isenções: Domingos e feriados até às 14h; Crianças até aos 14 anos;
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revista integrante da edição do Jornal do Fundão do dia 6 de dezembro de 2012