"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Património Material

Paço Real de Caxias

Distrito: Lisboa
Concelho: Oeiras

Tipo de Património
Património Material
Classificação
Imóvel de Interesse Público
Proteção Jurídica
Decreto N.º 39175 de 17-4-1953
Identificação Patrimonial
Monumento/Edifício
Época(s) Dominante(s)
Moderna (Séc. XV a XVIII)
Tipologia original
Arquitectura Doméstica - Paço
Áreas Artísticas
Arquitectura Civil, Escultura, Jardins, Pintura
Uso atual
Instalações dos Altos Estudos Militares
Proprietário/Instituições responsáveis
Câmara Municipal de Oeiras
Descrição

A classificação diz respeito aos jardins, esculturas e duas salas com os tectos e as paredes completamente decoradas com pinturas. As obras do Paço Real de Caxias, dos inícios de setecentos, foram ordenadas pelo infante D. Francisco, irmão de D. João V, vindo o palácio a ser concluído pelo seu sobrinho, o infante D. Pedro (futuro marido da rainha D. Maria I). De modesta aparência, esconde a sua magnificência na Quinta de Recreio. Esta propriedade, rasgada por uma malha geométrica e entre muros onde se ragavam os portões gradeados da Cartuxa e do Forte de São Bruno, tinha funções de lazer e ao mesmo tempo produtiva. Em 1983, foi estabelecido um protocolo com o Instituto dos Altos Estudois Militares, que teve como finalidade acabar com a deterioração e vandalismo de que vinha sendo alvo o grande jardim setecentista, e permitir a utilização do mesmo pelo público. De salientar os canteiros de buxo, bem delineados ao gosto dos "parterres" franceses tecidos de modo a lembrar tapeçarias onde se destacam volutas e flores de liz, convergindo para a maravilhosa cascata com um lago central e as várias estátuas mitológicas de Machado de Castro - a Deusa Diana, o seu amado pastor Endimião e o pastor Atião. O conjunto prolonga-se em socalcos e túneis interiores, formando labirintos de agradável frescura nos dias quentes, sendo a panorâmica envolvente  de grande beleza, sobressaindo a fachada do Convento da Cartuxa ou o Bugio e a Barra do Tejo. A água dos repuxos da cascata e dos lagos é trazida através de um percurso de vários quilómetros, desde Queijas até ao tanque que abastece o jardim.

Programas e Projetos
Pretende-se que o espaço interior da cascata seja aproveitado para exposições e realização de espectáculos, concertos, bailado, utilizando as excelentes condições cenográficas oferecidas por todo este local.
Morada
Caxias, Paço de Arcos
2780
OEIRAS
Fonte de informação
CNC / Patrimatic
Bibliografia
ALMEIDA, José António Ferreira de (coord.), Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, Selecções do Reader's Digest, 1982.

DIAS, Rodrigo, "Quinta Real de Caxias, Jardim da Cascata - séc. XVIII, Jardim histórico em recuperação", in Revista Municipal, Câmara Municipal de Oeiras, Janeiro a Junho de 1986.

LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. II, Lisboa, IPPAR, 1993.

Data de atualização
28/02/2008
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