Património Material
Palácio dos Morgados da Mesquita
Distrito:
Évora
Concelho:
Évora
Tipo de Património
Património Material
Identificação Patrimonial
Monumento/Edifício
Época(s) Dominante(s)
Moderno, Contemporâneo
Tipologia original
Arquitectura Doméstica - Solar
Valor patrimonial
Valor Histórico
Estilo(s)
Barroco, Neoclássico
Áreas Artísticas
Arquitectura Civil, Escultura, Pintura
Uso atual
Quartel General da RMS.
Descrição
O aspecto arquitectónico deste edifício deve-se a D. Garcia de Castro, conselheiro de D. Sebastião e governador de Mazagão, substituindo o primitivo solar dos condes do Prado e marqueses de Minas, descendentes do famoso diplomata e navegador D. Rui de Sousa, Senhor de Sagres e Beringel.
Em 1778, pertencia ao capitão de cavalos D. João de Mesquita, cujos descendentes o alienaram em 1867. No ano seguinte, e por decreto régio, foi integrado nos bens do Estado, destinando-se a sede da 4ª Divisão Militar.
A construção mantém, exteriormente, a traça característica da reforma de meados de seiscentos, com apenas um andar, iluminado por dezoito balcões de sacada, com ferro forjado, em estilo barroco.
Na década de 1950, o edifício foi profundamente alterado no interior, perdendo-se a antiga capela, revestida de pinturas murais, embora mantendo o pitoresco passadiço da Rua de S. Cristóvão e as abóbadas brasonadas dos Castros, vestígios dos séculos XVI-XVII.
No entanto, o elemento artístico mais interessante encontra-se na Sala do Cupido, sendo formado por diversas pinturas sobre tela, datáveis de 1777 e atribuídas a Cirilo Wolkmar Machado, as quais representam deuses da Mitologia, as três Graças e temas pastoris, marinhas e galantarias neoclássicas.
Em 1778, pertencia ao capitão de cavalos D. João de Mesquita, cujos descendentes o alienaram em 1867. No ano seguinte, e por decreto régio, foi integrado nos bens do Estado, destinando-se a sede da 4ª Divisão Militar.
A construção mantém, exteriormente, a traça característica da reforma de meados de seiscentos, com apenas um andar, iluminado por dezoito balcões de sacada, com ferro forjado, em estilo barroco.
Na década de 1950, o edifício foi profundamente alterado no interior, perdendo-se a antiga capela, revestida de pinturas murais, embora mantendo o pitoresco passadiço da Rua de S. Cristóvão e as abóbadas brasonadas dos Castros, vestígios dos séculos XVI-XVII.
No entanto, o elemento artístico mais interessante encontra-se na Sala do Cupido, sendo formado por diversas pinturas sobre tela, datáveis de 1777 e atribuídas a Cirilo Wolkmar Machado, as quais representam deuses da Mitologia, as três Graças e temas pastoris, marinhas e galantarias neoclássicas.
Fonte de informação
CNC / Patrimatic
Bibliografia
ESPANCA, Túlio, Évora - Encontro com a Cidade, Câmara Municipal de Évora, Évora, 1988.
Data de atualização
22/08/2008
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