Património Material
Muralha de Moura
As obras de construção das muralhas de Moura que envolviam toda a vila, tiveram início em 1657 e nela trabalharam diversos arquitectos que construiram uma fortificação moderna e de acordo com os cânones da engenharia militar do tempo. Era constituida por baluartes, meios-baluartes, cortinas, quatro portas (a do Carmo, a Nova do Fôjo, a de S. Francisco e a de Santa Justa) e obras exteriores - revelins, contra-escarpas, estrada coberta e esplanada, obra completada no primeiro quartel do séc. XVIII com a edificação dos Quartéis de Moura. A extinção de Moura como Praça Fronteiriça, ocorrida em 1805, veio trazer a ruína quase completa das muralhas medievais, aproveitadas para a produção de salitre (nitrato de potássio) tendo a fortificação moderna, parcialmente arruinada em 1707, após a ocupação da vila pelo Duque de Osuna (general espanhol que as mandou arrasar), sido sacrificada em meados do séc. XIX, por razões de segurança e devido a necessidades de expansão urbana.