Esta igreja, setecentista, deve-se ao cónego António Rosado Bravo.
Começou a ser edificada em 1729 e a sua planta segue os cânones artísticos da arquitectura tardo-barroca de Ludwig. A fachada é equilibrada e encontra-se flanqueada por duas torres com cúpula e pilastras, tem um pórtico-galilé ladeado por colunata toscana, de friso neoclássico, janelões, empena triangular composta de fogaréus e zimbório, o qual ilumina a rotunda poligonal.
O interior apresenta quatro capelas adornadas de talha dourada, em estilo rococó; as laterais são dedicadas a S. Miguel e a Nossa Senhora da Piedade, e as do presbitério, com altares sobrepostos e únicos na cidade, o superior e primitivo dedicado à Senhora do Amparo (restaurado em 1699 pelo cónego André de Sande) e o inferior ao Senhor da Pobreza, com pintura a fresco, mutilada em 1808 pelos soldados franceses e, actualmente, substituída pelo quadro de óleo sobre madeira executado na década de 1960, por João Barata.