Outrora a igreja encontrava-se num outro ponto mais elevado, dizendo-se no fim do séc. XVI, «estar entre vinhas e penedais e ter muito má serventia e muito fragosa e sem vizinhança», e encontrando-se caída a capela-mor. Foi reerguida junto do rio no fim do séc. XIX. A capela-mor é de construção mais recente. A frontaria inspira-se nos traçados regionais do fim do século de setecentos. Nos remates médios colocaram, em lugar de fogaréus, duas esculturas antigas. A torre fica à direita um pouco recuada. Retábulos seguindo tipos setecentistas mas já do séc. XIX. Púlpito de bacia de madeira concheada mas do séc. XIX regional. Como esculturas, S. Tomé, de madeira, do fim do séc. XVIII; a Virgem com o Menino (do Rosário), de pedra, do séc. XVI, renascença; S. Sebastião, de pedra, dos sécs. XVI-XVII, e outras mais secundárias. Contém ainda pintura em madeira, da Assunção, a Virgem cercada de anjos, do séc. XVI, obra inferior; prato de cobre, do séc. XVI, setentrional, com legenda, ao centro um anjo com dois escudos e Custódia de prata, de colunas e campainhas, do séc. XVII: um dos sinos é dedicado a S. Tomé e é de 1785.

in Oliveira do Hospital - roteiro turístico : Penalva de Alva

Oliveira do Hospital - roteiro turístico, Serra do Açor - Associação de Desenvolvimento Regional, [s.d].