"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Património Material

Igreja matriz de São Silvestre do Gradil

Distrito: Lisboa
Concelho: Mafra

Tipo de Património
Património Material
Classificação
Imóvel de Interesse Público
Proteção Jurídica
29/84, DR 145, de 25-06-1984
Identificação Patrimonial
Monumento/Edifício
Época(s) Dominante(s)
Moderna (Séc. XVI a XVIII)
Tipologia original
Arquitectura Religiosa - Igreja
Valor patrimonial
Valor Arquitectónico, Valor Artístico
Estilo(s)
Manuelino, Barroco
Áreas Artísticas
Arquitectura Religiosa, Azulejaria, Cantaria, Escultura
Uso atual
Culto Religioso
Descrição

A edificação ou reedificação do núcleo de base do edifício actual data do século XVII, embora esta igreja apresente pormenores quinhentistas e outros posteriores a 1755. De planta longitudinal, é constituída por nave única e capela-mor formando uma volumetria paralelipipédica escalonada, coberta por telhados a duas águas. A sacristia, de planta rectangular com telhado a uma água, surge adossada ao alçado lateral Sul da capela-mor. Algumas construções anexas, de um só piso, cobertas por telhado a uma água, surgem do lado Norte da capela-mor. O alçado principal apresenta três corpos separados por pilastras de cantaria, cujos extremos constituem as bases das duas torres sineiras, de planta quadrangular.

No interior, a nave está coberta por uma abóbada abatida e as paredes apresentam-se revestidas por decoração azulejar seiscentista do tipo tapete. De cada lado da nave surgem dois bojudos púlpitos com laje de pedra rosada. Por sua vez, num altar do lado da Epístola encontra-se uma imagem policromada e estofada de Nossa Senhora da Conceição.


Na face interna do alçado principal encontra-se adossado o coro-alto em madeira, cujas pilastras, de três arcos e secção quadrada, incorporam duas pias de água benta, do séc. XVI. Neste coro-alto funciona um orgão de caixa, feito em 1801, pelo irmão do escultor Machado de Castro, António Xavier Machado e Cerveira. Sob o coro-alto encontra-se o acesso à capela baptismal, colocada sob a torre sineira Sul, que alberga uma pia baptismal manuelina, do séc. XVI, de base quadrangular, com uma grande bacia oitavada, decorada com símbolos esculpidos em cada uma das faces (peixe, ave, etc.) e rodeada por corda. Existe, ainda, uma outra pia de água benta, de gomos, também oitavada, da mesma altura.


Na capela-mor, coberta por abóbada de berço, é de realçar o retábulo do altar-mor, datado do séc. XVII, de colunas torsas e construído em madeira pintada simulando pedra. O centro deste retábulo ostenta uma tela onde figura S. Silvestre, Papa.


Por sua vez, a sacristia possui um arcaz seiscentista, um grande crucifixo de madeira, de feição arcaizante e na parede um ex-voto de 1799.

Intervenções e Restauros
1760 - Reedificação da igreja, em virtude de prováveis estragos provocados pelo terramoto de 1755. 1897 - Colocação de um novo sino.
Morada
Gradil
2640
MAFRA
Fonte de informação
Câmara Municipal de Mafra
Bibliografia
ALMEIDA, José António Ferreira de [orientação e coord.], Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, Selecções do Reader's Digest, 1976.

LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. II, Lisboa, IPPAR, 1993.

VILAR, Maria do Carmo - "Carta do Património do Concelho de Mafra: 1. O Manuelino", in Boletim Cultural '94, Mafra, Câmara Municipal de Mafra, 1995.

ROTEIMAFRA : Roteiro e guia comercial, industrial e turístico do concelho de Mafra, Ed. 5, 1990.

Data de atualização
26/02/2008
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