Fundada no séc. XIII, a Igreja de São Domingos foi ao longo do tempo sendo alterada. Destruída pelo terramoto de 1755, foi reconstruída sob a direção do arquiteto Carlos Mardel e Manuel Caetano de Sousa. O altar-mor e a fachada são da autoria de Ludovice.

As pinturas são de Pedro Alexandrino. O interior surpreende pela sua ampla nave e imponentes colunas. Em meados do séc. XX a igreja sofreu um violento incêndio que destruiu o seu interior. Apesar da destruição salvaram-se ainda algumas pinturas e imagens, designadamente as da sacristia.

Entre as imagens que se podem observar no interior, merece atenção a de S. Tomás de Aquino, em madeira policroma. Recentemente, foi alvo de obras de recuperação, onde foram aplicadas técnicas inovadoras, que mantiveram os vestígios de uma realidade que passou a fazer parte da memória deste templo.

LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. II, Lisboa, IPPAR, 1993.