Igreja em estilo neo-clássico, que começou a ser construída no princípio do séc. XIX, com projecto do engº Carlos da Cruz Amarante, sendo depois o plano alterado pelo irmão, o arqº João Francisco Guimarães. A construção do templo prolongou-se por bastante tempo, tendo a nave da igreja ficado pronta em 1844, e a torre, em 1848. No entanto, as obras continuariam arrastar-se por falta de dinheiro e a capela-mor só seria benzida em 1892. No total a edificação demoraria 89 anos para ficar terminada.

A igreja, que se encontra envolvida pelo edifício hospitalar da Ordem da Trindade, tem a fachada dividida em dois andares. Mostra no piso inferior três portas com arcos de volta inteira, sendo a central decorada com o brasão da Ordem. No andar superior localizam-se três janelas tendo respectivamente, frontões curvos, as dos extremos, e balaustrada e frontão triangular a do centro. Ao nível da cornija, pode ainda ver-se um amplo frontão circular, e nos cantos duas estátuas: S. João de Matha e S. Félix de Valois. Rematando o conjunto, ao centro, pode ver-se uma torre sineira, de planta quadrada, com relógio na base e que termina numa pirâmide, rodeada por urnas.

AO interior de planta em cruz latina tem cobertura com abóbada de tijolo. A capela-mor mostra retábulo clássico da autoria do arqº Marques da Silva. Os topos dos braços do transepto, têm capelas com retábulos neo-clássicos, da responsabilidade do entalhador Eduardo da Costa Alves.