"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Património Material

Igreja da Memória

Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa

Tipo de Património
Património Material
Classificação
Monumento Nacional
Proteção Jurídica
Decreto nº 8627 de 8-2-1923; Z.E.P., D.G., 2ª Série, nº 163 de 14-7-1960
Identificação Patrimonial
Monumento/Edifício
Época(s) Dominante(s)
Moderna (Séc. XVIII)
Tipologia original
Arquitectura Religiosa - Igreja
Valor patrimonial
Valor Arquitectónico, Valor Artístico, Valor de Memória, Valor Plástico
Estilo(s)
Neoclássico
Áreas Artísticas
Mármores
Descrição

A igreja da Memória constitui um dos monumentos mais representativos da arquitectura neoclássica em Portugale o seu nome evoca o atentado a D. José em 1759. Mandada construir em 1760, sob o risco de Giovanni Carlo Sicinio Bibiena, veio a ser concluída por Mateus Vicente de Oliveira.
O templo, dedicado a Nossa Senhora do Livramento e a S. José, apresenta os alçados desenvolvidos em vários planos, destacando-se o imponente zimbório central, de características semelhantes ao da Basílica da Estrela. Com evidente influência italiana, a igreja possui planta centralizada, com o corpo central, da fachada principal oeste, definido por duas pilastras, com dois andares divididos por uma cornija saliente articulada com métopas. Nesta fachada inscreve-se, no piso térreo, uma porta em verga recta sobrepujada por frontão triangular, e no primeiro piso, um janelão rectangular, coroado por frontão curvo. O conjunto desta frontaria é encimado por frontão triangular e rematado por uma cruz. Os panos são dinamizados por vãos largos, que se repetem no tambor da cúpula, que conferem ao interior uma luminosidade natural. No espaço interior, pode-se observar a tela de Pedro Alexandrino de Carvalho, inscrita no altar-mor, representando o atentado contra o rei. A decoração é bastante simples, salientando-se a dos arcos torais com rosetas inscritas em molduras quadradas e os mármores lavrados. É neste espaço sagrado que se guardam os restos mortais do Marquês de Pombal, tranferidos para o local em 1923.

Intervenções e Restauros
No ano de 1948 procedeu-se à instalaçâo de sanitários e reparação do interior, nomeadamente soalhos, talha e tela do altar-mor. Em 1950, realizaram-se obras de consolidação da balaustrada; em 1953, fizeram-se reparações nos terraços, que se repetiram na década de 60 e 70, e, em 1955, obras de conservação. Em 1975 procedeu-se á reparação dos caixilhos. No ano seguinte rebocou-se e pintou-se o edifício e colocaram-se peças de cantaria nos pináculos da torre. Na sequência do raio que atingiu o zimbório e o lanternim, em 22-4-1985, efectuaram-se obras de restauro nesse mesmo ano e em 1986 e 1989. Na década de 90 foi remodelada a rede eléctrica, melhoraram-se os interiores e repararam-se os sinos.

Modo de funcionamento
Para mais informações por favor visite a página do Instituto Português do Património Arquitectónico www.ippar.pt
Morada
Largo da Memória, Ajuda
1300
LISBOA
Fonte de informação
CNC / Patrimatic
Bibliografia

FERREIRA, Fátima Cordeiro G.; CARVALHO, José Silva; PONTE, Teresa Nunes da (coord.), Guia Urbanístico e Arquitectónico de Lisboa, Lisboa, Associação dos Arquitectos Portugueses, 1987.

GUIA LARANJA, Lisboa e Costa de Lisboa, Convergência, Lisboa, 1985.

LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. II, Lisboa, IPPAR, 1993.

SANTANA, Francisco; SUCENA, Eduardo (Dir.) Dicionário da História de Lisboa, Lisboa, 1994.

Data de atualização
03/12/2008
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