"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Património Material

Igreja da Madalena

Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa

Igreja da Madalena
Tipo de Património
Património Material
Classificação
Monumento Nacional
Proteção Jurídica
Decreto de 16-6-1910; Z.E.P., D.G., 2ª Série, nº 213 de 11-9-1961
Identificação Patrimonial
Monumento/Edifício
Época(s) Dominante(s)
Moderna (Séc. XVI a XVIII)
Tipologia original
Arquitectura Religiosa - Igreja
Valor patrimonial
Valor Artístico
Estilo(s)
Manuelino, Barroco
Uso atual
Culto religioso
Descrição

Da antiga Igreja da Madalena, a primeira informação que nos chega remonta a 1164, sendo o actual edifício uma reconstrução de 1761, na sequência da ruína provocada pelo Terramoto de 1755.

Na frontaria integram-se três portais; o do centro, de estilo manuelino, é proveniente da Igreja da Conceição dos Freires, tendo sido aí colocado aquando da sua reconstrução. Este portal mostra arco tribolado assente em dois colunelos de base oitavada e capitel com motivos vegetalistas; entre os colunelos, a umbreira é preenchida por idênticos motivos. Sobrepujam o arco diversas molduras entrelaçadas, tendo entre elas dois símbolos manuelinos - esferas armilares

No interior do templo encontramos duas representações policromadas e douradas de Santa Maria Madalena e Santa Marta, da autoria de Machado de Castro (1731-1822). Podem também ser apreciadas pinturas de Pedro Alexandrino (1730-1810), designadamente na cobertura do corpo da igreja, e nas telas: "Pentecostes", que decora o altar-mor, e "Apostolado", que orna a cimalha em redor. São ainda deste artista a "Última Ceia" na capela do Santíssimo e algumas telas na Casa do Despacho e na Sacristia.

De destacar também, numa das capelas laterais, um conjunto escultórico representando a "Sagrada Família", e, sobre um arcaz da Sacristia uma imagem de "Cristo Crucificado", obras de José de Almeida (c. 1700-1769?).

Intervenções e Restauros
1262 a 1372: realizadas diversas reedificações.
1512: trabalhos de recuperação da capela-mor.
1600: a igreja sofre importantes estragos devido a um furacão, sendo a reedificação efectuada em 1692.
1755: destruíção da igreja na sequência do Terramoto.
1761 a 1778: obras de reconstrução.
1798: construção do adro.
Último quartel de oitocentos: corta-se o adro e a escadaria de acesso.
1907: explosão de gás afecta o templo.
1930: limpeza do pórtico da frontaria.
1952: obras de melhoramento do edifício e substituição de parte do telhado.
1958: trabalhos de limpeza coordenados pela DGEMN.
1997: trabalhos de recuperação da frontaria.

Modo de funcionamento
Para mais informações por favor visite a página do Instituto Português do Património Arquitectónico www.ippar.pt
Morada
Largo da Madalena, nº 1
1100
LISBOA
Fonte de informação
CNC / Patrimatic
Bibliografia
ALMEIDA, D. Fernando de ALMEIDA, (dir.), Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa: Lisboa, tomo 1, Lisboa, 1973.

ALMEIDA, José António Ferreira de (coord.), Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, Selecções do Reader's Digest, 2ª reimpressão, Junho de 1982.

GUIA LARANJA : Lisboa e Costa de Lisboa, Convergência, Lisboa, 1985.

LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. II, Lisboa, IPPAR, 1993.

RODRIGUES, José Armando, COSTA, José Lino, MAGALHÃES, Maria Filomena de, ANGÉLICO, Maria Manuel, Oásis Alfacinhas Guia Ambiental de Lisboa, Lisboa, Verbo, 1998.

Data de atualização
24/05/2011
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