Do antigo edifício românico resta parte da cachorrada na cabeceira, com representações de uma figura humana e de animais, sendo outros modilhões despidos de decoração. No interior, a nave exibe nas paredes pinturas oitocentistas, alusivas das virtudes tealogais. O arco triunfal é sobrepujado por um friso esculpido. Possui alguns altares, renascentistas, do séc. XVII, em talha policromada. Por motivo de sucessivas modificações a igreja é actualmente uma construção bastante descaracterizada.

LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. I, IPPAR, Lisboa, 1993.