Património Material

Imóvel de Interesse Público

Decreto nº 47508 de 24-1-1967; Rect. D.G., nº 59 de 10-3-1967

Monumento/Edifício

Moderna (Séc. XV a XVIII)

Arquitectura Militar - Forte

Classificação Regional, Valor Histórico

Arquitectura Militar

Regimento de Guarnição n.º 1

Regimento de Guarnição n.º 1

Gabinete da Zona Classificada de Angra do Heroísmo

Construído sobre o morro da pequena península do Monte Brasil, domina duas baías, a do Fanal e a de Angra, sendo o mais imponente forte da ilha, a extensão das suas muralhas atinge cerca de 4 km. Planeado pelo arquitecto militar português, João de Vilhena, foi construído entre o final do séc. XVI e o início do séc. XVII; segue o tipo de forte com baluartes, característico do modelo renascentista. Salienta-se o seu portal principal, terminado durante o reinado de D. João IV, lavrado em basalto da região, coroado pelas armas reais, tendo em cima uma decoração proto-barroca, com losangos em "ponta de diamante"; a ponte dos arcos, os torreões; o sistema de fossos. O castelo inicialmente denominado de Santo António, passou depois a designar-se de S. Filipe, quando o rei Filipe II de Castela e I de Portugal o reconstruiu; só após a restauração de 1640, passou a ter o nome por que é conhecido actualmente. Articula-se com outras obras do género, mais antigas como o Forte do Zimbeiro (1581) e posteriores como a Bateria da Constituição (1830). Dentro do seu perímetro defensivo existe a igreja de S. João Baptista, comemorativa da restauração de 1640. Foi nesta fortaleza que esteve preso o rei D. Afonso VI, após a sua destituição por D. Pedro II, seu irmão. Também ali esteve encarcerado até ao fim dos seus dias, o rei dos Vátuas, Gungunhana, feito prisioneiro por Mousinho de Albuquerque.

Todos os dias: 10h00-12h00 14h30-17h00

Monte Brasil

9700

ANGRA DO HEROÍSMO

295214011

CNC / Patrimatic

14/01/2007