O castelo de Tomar foi erguido segundo os preceitos de estratégia militar desenvolvidos pelos Templários na Terra Santa.
De acordo com esses preceitos, o castelo desenvolveu-se segundo três recintos muralhados distintos. Uma cintura de muralha envolvia os três recintos, delimitando o perímetro exterior do castelo. Duas cortinas de muralha interiores atravessam a grande cintura periférica, estruturando os três recintos do lugar acastelado, sendo que a maior dessas cortinas de muralhas ia das imediações da actual entrada para as "Capelas Incompletas" até junto da Torre de D. Catarina, e hoje, perdida que está a sua identidade arquitectónica, encontra-se transformada no muro de suporte das terras que formam o terreiro do jardim. A segunda cortina interna de muralhas estendia-se desde a fachada Leste da Charola até à zona Sul da Alcáçova.

FRANÇA, José-Augusto, Tomar, Lisboa, Presença, 1994, (Cidades e Vilas de Portugal, 18).

LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. III, Lisboa, IPPAR, 1993.

TOMAR: PERSPECTIVAS, Tomar, Edição da Festa dos Tabuleiros 1991, (1991).

COELHO, Maria Eduarda Leal (coord.), Dar futuro ao passadoLisboa, IPPAR, 1993.