"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Património Material

Castelo e muralhas de Monsanto

Distrito: Castelo Branco
Concelho: Idanha-A-Nova

Tipo de Património
Património Material
Classificação
Monumento Nacional
Proteção Jurídica
Decreto nº 37077 de 29-9-1948; Z.E.P., D.G., 2ª Série, nº 265 de 14-11-1950
Identificação Patrimonial
Monumento/Edifício
Época(s) Dominante(s)
Medieval
Tipologia original
Arquitectura Militar - Castelo
Valor patrimonial
Valor Histórico
Áreas Artísticas
Arquitectura Militar
Proprietário/Instituições responsáveis
IPPAR
Descrição

Em 1165, D. Afonso Henriques concedeu à Ordem dos Templários as terras entre os rios Zêzere, Tejo e Erges. O documento de doação mencionava expressamente o legado de Monsanto que, em 1174, recebeu foral. Esta data marca o início das construções do castelo. Deste podia-se dominar as extensas planuras da Campina de Idanha e da Cova da Beira desde a raia até à Serra da Estrela e Serra da Gardunha.

O castelo, representado no final do séc. XV por Duarte d´Armas no Livro das Fortalezas, não é muito diferente das construções que ainda hoje se podem observar. Trata-se de uma edificação com planta poligonal em que os construtores tiraram partido dos batólitos graníticos para erguerem as muralhas e as torres. A fortaleza tinha duas portas, a Porta Principal e a Porta da Traição. A primeira, com arcos de volta perfeita, tinha um sistema de acesso em L. Estava construída entre duas elevações rochosas, que funcionavam como torres de flanqueio da porta. A chamada Porta da Traição ou Porta Falsa, com arco de volta perfeita, tinha um sistema de entrada simples, sem torres de flanqueio.

Uma característica deste castelo é a distribuição por patamares nos vários níveis do afloramento rochoso, o que permitiu a criação de vários obstáculos e níveis defensivos. Uma particularidade do castelo de Monsanto, em relação a outros da região é de ter torre albarrã, designada na actualidade de Torre do Peão e antigamente por Torre Forte.

No século XIX, conta uma lenda que, numa noite de Natal, um raio fez explodir o paiol, destruindo grande parte do castelo. Diz o povo que esta catástrofe foi castigo divino, por o alcaide se recusar a dar naquela noite o tradicional tronco de árvore que devia ser queimado no adro da Igreja de S. Salvador.

Estado de Conservação
Património em perigo
Sim (degradação das estruturas)
Modo de funcionamento

Para mais informações por favor contactar a Comissão Municipal de Turismo de Castelo Branco Praça do Município - 6000-458 CASTELO BRANCO. Tel: 272 330 339 http://www.cm-castelobranco.pt - E-mail: turismo.cmcb@mail.telepac.pt

Morada
Alto do Cabeço de Monsanto, Monsanto
6060
IDANHA-A-NOVA
Fonte de informação
CNC / Patrimatic
Bibliografia
LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. I, Lisboa, IPPAR, 1993.
Data de atualização
29/12/2010
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