Este castelo foi considerado, durante a Idade Média, uma fortaleza de grande importância estratégica, devido ao seu difícil acesso, integrada na linha dos castelos que defendiam a margem direita do Tejo.

Foi conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques, em 1148, tendo sofrido algumas alterações na sua traça após a Reconquista. Por altura dos episódios da crise de 1383-85, foi em Alenquer que D. Leonor Teles se refugiu e, por essa razão, foram mandados destruir os cunhais da Torre de Menagem por ordem de D. João I, como represália pelos actos de traição do alcaide, embora a população apoiasse a causa do Mestre de Avis.

Actualmente, ainda se conservam alguns panos de muralha, a Porta da Conceição e a Torre da Couraça.

LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, Vol. II, Lisboa, IPPAR, 1993.

MELO, António de Oliveira, GUAPO, António Rodrigues e MARTINS, José Eduardo, O Concelho de Alenquer - Subsídios para um Roteiro de Arte e Etnografia, Vol. I, Alenquer, Comissão Municipal da Feira da Ascensão de Alenquer e Associação para o Estudo e Defesa do Património de Alenquer, 1984.