Património Material
Castelo de Torres Novas
O Castelo de Torres Novas, um morro sobranceiro ao rio Almonda, é um edifício de arquitetura militar da Idade Média, com planta poligonal, robustas torres e muralhas.
Foi reedificado no século XII, por D. Sancho I, aquando da reconquista do território. No século XIV, foi reconstruído durante o reinado de D. Fernando I, após confrontos com Castela. Sofreu graves danos no terramoto de 1755 e, mais tarde, foi ocupado pelas tropas napoleónicas durante as invasões francesas.
O castelo tem planta poligonal, escutiforme, com 10 torres de planta quadrangular, encostadas ao pano exterior da muralha. As paredes retilíneas, com adarve envolvente, são reforçadas por cubelos prismáticos, com merlões quadrangulares em remate, e assentes em afloramentos rochosos a NO e O, envolvidos por barbacã a NE e S.
Possuía uma cerca, da qual restam troços com cerca de 80 metros, na qual se abriam as portas Arco do Vento, Arco do Salvador, Arco da Praça e Arco de Santa Maria; subsiste uma torre de planta quadrada, entre a Igreja do Salvador e o Solar dos Mogos de Melo.
Em 1835 aqui foi construído o cemitério municipal (confirmado por D. Maria I, em 3 de abril de 1839) e cedendo o castelo à Câmara Municipal.