"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Património Material

Aqueduto de Carnaxide / Mãe de Água

Distrito: Lisboa
Concelho: Oeiras

Tipo de Património
Património Material
Identificação Patrimonial
Monumento/Edifício
Época(s) Dominante(s)
Moderna (Séc. XV a XVIII)
Tipologia original
Arquitectura Civil - Equipamento/Serviços
Áreas Artísticas
Arquitectura Civil
Proprietário/Instituições responsáveis
Câmara Municipal de Oeiras
Descrição
Trata-se de um aqueduto subterrâneo, apenas visível pelas duas claraboias, distribuídas ao longo do seu percurso, e pela monumental Mãe-d'Água na encosta da serra, à boca da mina, onde é captada a água de uma nascente localizada a Norte da freguesia de Carnaxide (junto à igreja paroquial). Foi mandado construir pelo rei D. José I, em 1765, a fim de atender os pedidos da população local, que se queixava que a água, que consideravam sua, e que vinha da Serra de Carnaxide, lhes era retirada, por intermédio de um braço de água, para o aqueduto de Caneças (fazia parte do sistema que alimentava o Aqueduto das Águas Livres, para Lisboa). O aqueduto tem aproximadamente 1 km de comprimento, 2 m de altura e 0,8 m de largura. O acesso é feito por um portão no largo da igreja e, vencendo-se uma dezena de degraus, chega-se à galeria de cantaria, com cobertura abaulada, sendo a caleira, por onde corre a água, tapada por uma construção de pedra. A Mãe-d'Água, com planta octogonal, situa-se a 700 m da entrada e possui saída para o exterior. No seu interior, tem bancos corridos, de pedra, e um tanque com aproximadamente 1,5 m de diâmetro, de pouca profundidade, onde chegam as águas que partem para o chafariz. Este fontanário, possui uma inscrição em latim, onde se pode ler "O fidelíssimo Rei D. José I, liberal, magnífico e piedoso, mandou que para utilidade deste povo, corresse livre esta água. Ano do Senhor de 1766".
Programas e Projetos
Visitas organizadas pelo Sr. João Figueiredo, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras e da EPAL, com início no Largo da Igreja Paroquial de Carnaxide.
Fonte de informação
CNC / Patrimatic
Bibliografia
CAPITAL (A), «Uma obra com 200 anos - Água ainda corre no Aqueduto de Carnaxide», 29 de Novembro de 1986.

COSTA, Faria da, Curiosidades de Carnaxide - Vestígios romanos, árabes e... pombalinos na freguesia de Carnaxide, Jornal da Costa do Sol, 27 de Agosto de 1987.

DIÁRIO DE NOTÍCIAS, «Aqueduto de Carnaxide tem 200 anos - Um monumento que merece ser visitado e que não tem tido o tratamento adequado», 28 de Agosto de 1989.

LETRIA, José Jorge, «Viagem à descoberta da Aqueduto de Carnaxide», in O Diário, 6 de Junho de 1987.

Data de atualização
16/01/2009
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