A fundação da primitiva propriedade designada como a Quinta do Bom Nome remonta ao séc. XVI, sendo a sua estrutura actual resultante das obras de reconstrução do séc. XIX. A quinta, que foi também conhecida por Quinta do Sarmento, inclui o edifício principal, capela, sacristia, construções anexas e pátio.

No extremo este da propriedade encontra-se o edifício principal, o qual apresenta planta em L, dois pisos e sótão cobertos por telhados de duas e quatro águas. Em cada piso rasgam-se sete janelas de peito e sacada. Na fachada Oeste do edifício inscreve-se um alçado de escadas, decorado por lambril de azulejos, que dá acesso directo ao piso nobre. No espaço interior, em algumas divisões, conservam-se lambris de azulejos.

Relativamente ao espaço sagrado, na fachada principal da capela inscreve-se um portal e um janelão. A capela é de nave única, destacando-se o altar de camarim e a tribuna; também neste espaço predomina a azulejaria, com invocações à Virgem e menção a referência bíblica. Adossada à capela-mor encontra-se a sacristia. Um muro no qual se abre um portão faz a ligação a um conjunto de construções anexas.

MOITA, Irisalva (coord.), O Livro de Lisboa , Livros Horizonte, Lisboa, 1994.

SANTANA, Francisco e SUCENA, Eduardo (dir.), Dicionário da História de Lisboa, Lisboa, Carlos Quintas & Associados - Consultores, Lda., 1994.