Património Material
Mosteiro de Alcobaça
Abadia de Alcobaça é um dos mais importantes mosteiros cistercienses medievais. Ao estatuto de monumento emblemático da Ordem durante o século XIII, a nível europeu, juntam-se os de primeira obra inteiramente gótica de Portugal e de segundo panteão da monarquia nacional, depois dos enterramentos régios de D. Afonso I e de D. Sancho I em Coimbra.
O mosteiro foi fundado em 1153 por doação do nosso primeiro monarca a Bernardo de Claraval. Alguns autores sugeriram que, imediatamente após esta data, a construção tenha arrancado, segundo uma rígida planta bernardina (muito provavelmente a de Fontenay), projeto historiograficamente conhecido como Alcobaça I (COCHERIL). A verdade, porém, é que estudos posteriores rejeitaram esta hipótese e parece hoje relativamente consensual o arranque da obra somente em 1178 (GUSMÃO, 1948). De acordo com os mais recentes estudos, são três os momentos distintos marcados no monumento. À primeira fase pertence o "traçado geral do convento (...) e a construção da parte mais importante da cabeceira, transepto e coro dos monges" (REAL, 1998: 89). Devido a um mestre francês, formado nitidamente em Claraval (em cujo plano o monumento português se filia), a opção foi por uma cabeceira com capela-mor de duplo tramo (o segundo semicircular), ladeada por deambulatório onde se abriam originalmente nove capelas radiantes, de planta trapezoidal com parede fundeira retangular. Uma das suas grandes novidades foi a inclusão de arcobotantes a amparar o deambulatório, solução claramente gótica e sem paralelo, até então, no nosso país. Quando a obra chegou ao quinto tramo do corpo, deu-se uma mudança na orientação do projeto. Entre as alterações então efetuadas, salienta-se a diferente elevação das naves, que passaram a estar quase à mesma altura, e a adoção de um repertório decorativo de tendência coimbrã nos capitéis (IDEM: 89). Finalmente, os dois últimos tramos e a fachada devem-se a um terceiro mestre, que rematou o conjunto com uma galilé e o atual portal principal, a que se sobrepunha uma fachada em empena. Tendo em conta que o corpo de D. Afonso II foi trasladado para esta galilé em 1233, é de crer que a obra estaria praticamente pronta por essa altura (IDEM: 90).
Apesar destas diferenças, o conjunto impressiona, ainda hoje, pela sensação de normalização dos elementos que o constituem, a que não foram alheias as primordiais diretrizes bernardinas de austeridade e simplicidade. A opção pelos capitéis vegetalistas (quase invisíveis na massa vertical de suportes e de paredes) e o ritmo ordenado dos tramos do corpo são a marca mais evidente dessa tendência estética, tão característica dos cistercienses, a que não falta uma sugestão militar transmitida pelo coroamento contínuo de merlões (PEREIRA, 1995: 351).
Nas primeiras décadas do século XIV, construiu-se o claustro, ao que tudo indica com o patrocínio de D. Dinis. Ele foi executado pelo arquiteto Domingos Domingues, cujo nome consta de uma lápide in situ. Artisticamente, é uma obra que denota "hesitações de programa e encurtamentos" (PEREIRA, 1995: 378), mas cujos capitéis, tematicamente muito variados e de assinalável qualidade técnica, nada têm já de românico. Deverá ter existido, todavia, um primeiro projeto, de que restam alguns vestígios (ALMEIDA e BARROCA, 2002: 40-41)
Ao longo dos séculos seguintes, foram muitas as obras e transformações no mosteiro. Como principal panteão régio da primeira dinastia, aqui se fizeram sepultar D. Pedro e D. Inês de Castro, em dois túmulos de qualidade ímpar a nível europeu. Na época manuelina, registaram-se novas obras, como o átrio da sacristia e o seu decorado portal e, no Barroco, novas realizações de atualização estética. Já neo-gótica é a sala dos túmulos, aberta para o braço Sul do transepto. A última grande intervenção deu-se já no século XXI com a inauguração da sala de exposições de autoria do arquiteto Gonçalo Byrne. Foi igualmente já em 2002 que a ala norte, então ocupada pelo Asilo Residencial da III.ª Idade afeto ao Ministério da Solidariedade Social, é transferida para a guarda do Ministério da Cultura passando o IGESPAR a ter a seu cargo a globalidade do edifício.
CARACTERIZAÇÃO ESTÉTICA / DESCRIÇÃO GERAL
Fundada pelo rei D. Afonso Henriques, em 1153, a abadia cisterciense de Alcobaça contribuiu para a introdução em Portugal dos sistemas construtivos e da organização espacial do estilo gótico. O vasto complexo arquitetónico do período medieval organiza-se em forma de um claustro gótico de dois pisos.
A igreja é constituída por três naves, transepto, cabeceira formada por deambulatório e capelas radiantes. Encosta-se a uma das áreas claustrais, enquanto a Casa do Capítulo, a cozinha, o refeitório, os dormitórios, a livraria e as oficinas se distribuem ao longo das restantes. Em 1252, data da sagração da igreja, já grande parte destas obras estavam delineadas e avançadas.
Na chamada Sala dos Túmulos, concebida para Panteão Régio da primeira dinastia, estão sepultadas algumas figuras ilustres, bem como na zona do transepto, onde atualmente estão colocadas as arcas tumulares de D. Pedro e D. Inês de Castro, exemplares notáveis da tumulária medieval gótica.
No séc. XVI, realizaram-se obras no mosteiro, destacando-se a porta da sacristia, com arco manuelino. Mas foi, sobretudo, no período de seiscentos e setecentos, que as artes floresceram no mosteiro com a ampliação, remodelação e, sobretudo, a decoração do edifício. Destaca-se a produção de talha barroca e de escultura em barro. A capela-relicário, o altar da morte de S. Bernardo, a capela do Desterro, a estatuária diversa e a fachada, são exemplares bem representativos do barroco Cisterciense.
Do séc. XVIII, destacam-se ainda, as obras da cozinha com a colocação de pilares de ferro e alguns painéis de azulejos. Com as invasões francesas e, depois, com a extinção das ordens religiosas, em 1834, o mosteiro sofreu algumas destruições e foi parcialmente desmembrado. O atual núcleo patrimonial foi objeto de sucessivos restauros desde o séc. XIX.
FIGURAS E FACTOS HISTÓRICOS RELEVANTES / CRONOLOGIA
1095: Constituição do Condado Portucalense.
1098: Fundação da Abadia de Cister, na Borgonha, França.
1112: Bernardo de Fontaines ingressa em Cister:
1115: Fundação da Abadia de Claraval em França, terceira “filha” de Cister, sendo Bernardo o escolhido para Abade.
1120: Afonso Henriques assume o governo do Condado Portucalense.
1142: Foral de Leiria no qual vem indicado o rio Alcoa.
1144: Os Cistercienses instalam-se em Portugal, em Tarouca.
1146: Bernardo de Claraval prega a II.ª Cruzada.
1147: março – Tomada de Santarém por Afonso Henriques.
outubro – Tomada de Lisboa.
1148: Tomada dos castelos da Estremadura tais como Óbidos, Torres Vedras e Alcobaça.
1152: 20 de setembro – Fundação da primeira Abadia (provisória) de Alcobaça.
1174: Bernardo de Claraval é canonizado.
1178: 10 de maio – início da construção da atual Abadia de Alcobaça.
1179: o Papa confirma a independência de Portugal.
1183: fevereiro – doação dos Coutos de Alcobaça por D. Afonso Henriques à Abadia de Alcobaça.
1223: mudança dos monges de Alcobaça da Abadia velha para a Abadia nova.
Morre D. Afonso II que é sepultado em Alcobaça.
1252: consagração da Igreja da Abadia de Alcobaça pelos Bispos de Lisboa e Coimbra.
1361: do Mosteiro de Santa Clara (Coimbra) para o Mosteiro de Alcobaça, D. Pedro I manda trasladar os restos mortais de Inês de Castro.
1367: A 18 de janeiro morre D. Pedro I, em Estremoz.
1475: encerramento do Noviciado e substituição dos abades regulares por comendatários.
1505: a cadeira abacial é ocupada pelo Infante D. Afonso, que financia grandes obras no mosteiro.
1525: incêndio na capela-mor.
1538: mandado do Cardeal Infante para se pagar ao pintor Diogo Vaz a obra que fez para a Sacristia, para se guardarem as relíquias, e alvará do mesmo para se retirar do rendimento do Mosteiro dinheiro para as despesas das obras do dito.
1565: a Igreja torna-se matriz.
1567: a Santa Sé cria a congregação cisterciense portuguesa com Abade Geral de Alcobaça, tendo sido eleito o Cardeal D. Henrique.
1578: D. Henrique I (Cardeal-Rei) torna-se Rei de Portugal pela morte prematura de D. Sebastião I.
1580: morte de D. Henrique I e perda da independência para Felipe I de Espanha por via do se casamento com D. Maria de Portugal. A Abadia de Alcobaça passa para a Ordem espanhola.
1640: Restauração do Reino de Portugal com a subida ao trono de D. João IV.
1750: subida ao trono de D. José I e a governação do Estado entregue a Sebastião José de Carvalho e Melo (Marques de Pombal) que imprime uma politica profundamente reformista incluindo a reforma religiosa fazendo diminuir o poder da Igreja, subordinando-a ao Estado, entre elas, as Ordens Religiosas como a de Cister.
1755: a amplitude do Terramoto de Lisboa atinge Alcobaça que agravam as primeiras grandes dificuldades financeiras da Ordem, advento das reformas do Marques de Pombal. O terramoto arruína a Sacristia manuelina.
1810: durante as invasões francesas as tropas de Napoleão saqueiam o Mosteiro, mutilando estátuas e túmulos.
1833: durante as guerras civís os monges aderiram à causa de D. Miguel suscitando um assalto dos liberais que durou 11 dias e provocou grandes destruições. Com a vitória dos liberais os monges são obrigados a abandonar a Abadia de Alcobaça.
1834: maio – decreto de extinção das Ordens Religiosas.
1907: Abadia de Alcobaça classificada Monumento Nacional.
1969: danos pelo sismo.
1989: Abadia de Alcobaça classificada Património da Humanidade pela UNESCO.
2007: selecionada como um das 21 das maravilhas nacionais candidata ao concurso das 7 maravilhas portuguesas que se realiza a par do concurso das 7 maravilhas do mundo.
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
Os cistercienses entram em Portugal entre 1143 e 1144, vindos da Abadia de Claraval no intuito de edificar a Abadia de S. João de Tarouca. Em 1153, é fundada a Abadia de Santa Maria de Alcobaça, em terras concedidas à Ordem, por D. Afonso Henriques, que contou com o potencial detido pela mesma para o desenvolvimento, aproveitamento e colonização das terras despovoadas, património esse que ia de S. Pedro de Moel a S. Martinho do Porto e de Aljubarrota a Alvorninha. Foi a abadia edificada em função de um voto do rei, caso conseguisse alcançar a independência do Condado Portucalense. Razões de cunho político, levaram o monarca a pedir o reconhecimento ao Vaticano, desta conquista.
O sistema de colonização utilizado pelos monges, as famosas "cartas de coutos", ou forais, incentivavam com privilégios e perdões o estabelecimento de colonos, orientando com os seus conhecimentos as atividades agrícolas, o que levou Vieira Natividade a designá-los "Monges Agrónomos". O séc. XIV foi o período áureo da administração do mosteiro, tendo os forais concedidos pelos monges dado origem a catorze municípios, confirmados por D. Manuel.
No séc. XV, uma reforma no funcionamento do mosteiro retirou aos monges parte do poder que até aí detinham sobre as terras da sua administração. Por determinação régia, o abade passou a ser nomeado e não eleito pelos monges. Tais "Abades Comendatários" passam a ser figuras de proa na estrutura de poder do reino, usando o título de "Dom Abade do Real Mosteiro de Alcobaça do Concelho de Sua Majestade, Seu esmoler-mor, Donatário da Coroa, Senhor dos Coutos e Fronteiro-mor". Em 1505, a cadeira abacial é ocupada pelo Infante D. Afonso, que financia grandes obras no mosteiro. Sucede-lhe o Cardeal D. Henrique, com uma administração rígida.
Com a morte do Cardeal-Rei, sucedem-se conflitos entre os monges e os Abades Comendatários. D. João IV, no séc. XVII, altera o sistema de nomeação de tais superiores e estes voltam a ser eleitos pela comunidade monacal. O mosteiro entra então na posse das suas terras com todas as doações, privilégios e isenções, embora tivesse perdido o direito ao marco de couto. Recomeçam novos tempos de fausto para o mosteiro que alcança o seu apogeu no séc. XVIII, causando admiração a viajantes ilustres, como Beckford. São desse período "os monges barristas" que revestem o mosteiro com notáveis obras, bem como o período áureo da biblioteca.
No entanto, começaram as dificuldades financeiras, agravadas pelo terramoto de 1755 e por grandes inundações, em 1772. Para vencer esta crise e reconstruir o que foi destruído, o mosteiro contraiu grandes dívidas com outros estabelecimentos da Ordem, com particulares e com o Estado. Gerido durante o período pombalino pelo Abade Frei Manuel de Mendonça, parente do Marquês de Pombal, este procura incentivar a recuperação económica do mosteiro, criando indústrias, incentivando a plantação de olivais e o desenvolvimento de granjas, inclusive criando dentro do próprio edifício uma fábrica de panos e lenços.
As invasões francesas, no início do séc. XIX, danificaram gravemente o conjunto monacal, saquearam o seu recheio, violaram os túmulos de D. Pedro e D. Inês e queimaram o coro manuelino.
Com a extinção das ordens religiosas, em 1834, os monges foram obrigados a abandonar o mosteiro. Parte do recheio desaparece durante este período. A valorosíssima biblioteca é distribuída entre a Biblioteca Nacional e a Torre do Tombo. Um restauro efetuado nos anos 30/40 deste século, pela Direção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais, retirou a decoração barroca que revestia a igreja e o órgão. As alas do Mosteiro depois das Ordens tiveram ou serviram várias funções para além da cultual – religiosa: residência privada; quartel militar; tribunal, cine-teatro; asilo, correios e biblioteca municipal. Só em 2002 o Mosteiro seria afeto exclusivamente à cultura. Já em 2007 seria selecionado como uma das 21 das maravilhas nacionais candidata ao concurso das 7 maravilhas portuguesas que se realiza a par do concurso das 7 maravilhas do mundo.
INTERVENÇÕES REALIZADAS [séc. XX-XI]
DGEMN:
1928 - assentamento de colunas no pórtico, impermeabilização do terraço da fachada da Igreja, restauro da fachada do Dormitório; remoção do cine-teatro instalado no Refeitório;
1929 - reparação e assentamento da porta do Refeitório;
1930 - apeamento das esculturas e cantarias da capela-mor; desmantelamento do órgão;
1931 - desobstrução das capelas radiantes, apeamento dos lanternins e reconstrução das abóbadas; retirada a decoração do arco triunfal; 1933 - apeamento de 4 altares laterais; reconstrução do pavimento em cantaria;
1937/1939 - demolição dos compartimentos setecentistas que dividiam o Dormitório; consolidação e reparação do Claustro de D. Dinis e Sala do Capítulo;
1938 - reconstrução da cobertura da ala N. do Claustro do Cardeal para instalação do Asilo de Mendicidade de Lisboa; 1940 - reconstituição da escada do Dormitório;
1941 - reconstrução da cobertura da Sala dos Reis; consolidação de paredes e cobertura do Claustro superior;
1947 - apeamento da cobertura e demolição do teto de estuque na capela do Relicário;
1948 - assentamento de lajeado de cantaria no Átrio; reconstrução do telhado da Sacristia nova e reboco da fachada S;
1949 - reconstrução em gesso moldado do teto da Sacristia;
1951 - reparação do arco, colocação de florões de pedra de ançã e reparação de talha dourada no Relicário;
1953 - construção de passeio defronte do Mosteiro;
1954 - reconstrução do telhado das galerias N. e O. do Claustro de D. Dinis;
1955 - reconstrução do telhado das galerias E. e S. do mesmo; escavações junto à fachada S. da igreja, demolições e construção do muro de suporte; iluminação exterior da fachada O;
1956 - restauro na fachada S. e obras no frontispício da igreja;
1958 - colocação de contrafortes na fachada S. da igreja e capela de São Bernardo;
1959 - restauro da fachada principal da ala S; trabalhos de iluminação exterior, pelos Serviços dos Monumentos Nacionais, em colaboração com a Câmara Municipal;
1966 - impermeabilização do terraço e obras diversas na mesma capela;
1968 - eletrificação do Refeitório; substituição de coberturas no Refeitório e Claustro de D. Afonso VI;
1969 - drenagem de terrenos na fachada S.;
1970/1971 - substituição das caixilharias de madeira de toda a igreja por outras de chumbo, tipo vitral; construção e assentamento de vitrais nas janelas das naves e rosácea do topo S. do transepto; beneficiações diversas na Capela dos Túmulos;
1972 - ventilacão da capela de São Bernardo; restauro de estrutura e cobertura da capela de Nª Sª do Desterro;
1975 - reconstrução dos rebocos das abóbadas;
1982 - beneficiação da capela de São Bernardo;
1970 - restauro da cúpula da Capela do Relicário;
1980/1981/1982 - obras de valorização e beneficiação, adaptação a museu;
1984/1985 - obras de conservação;
1986 - consolidação da escada de acesso ao relógio de sol e obras de recuperação das coberturas;
1987/1988 - instalação elétrica;
IGESPAR:
1998 - escavações arqueológicas (intervenção em curso);
1996/1997/1998/1999/2000 - reparação da cobertura da Igreja; consolidação estrutural da ala N., claustro da Prisão e Palácio Abacial; recuperação das coberturas; beneficiação e restauro da ala S.; tratamento da envolvente a poente da Levada do Convento; aquisição de terrenos;
2001 - intervenção arquitetónica e estrutural na ala S. (celeiro): recuperação das paredes exteriores e cobertura; rede de águas e drenagens, instalação elétrica e de telefone; conservação de azulejaria e estatuária.
Horários
Outubro a março || das 09h00 às 17h00 (última entrada 16h30)
Abril a setembro || das 09h00 às 19h00 (última entrada 18h30)
A Bilheteira encerra 30 minutos antes do fecho do monumento
Encerrado: 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro
Bilheteira || Tlf.: +351 262 505 128
Serviço Educativo || Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30
Visitas Escolares || Marcação prévia em função da disponibilidade do serviço
Tlf.: +351 262 505 120
Fax: +351 262 505 130
E-mail: seducativoma@igespar.pt
Visitas Especiais Temáticas || Marcação prévia em função da disponibilidade do serviço
Tlf.: +351 262 505 120
Fax: +351 262 505 130
E-mail: seducativoma@igespar.pt
AHMF, Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Caixa 2192, fl. 479 vº. Pinto, Drº João de Deus Antunes, Autos de Inventário do Mosteiro de S. Maria de Alcobaça, Alcobaça, 27 Abril 1834.
AHMF, Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. Cx 2193, fl. 1 vº. Pinto, Drº João de Deus Antunes, Tresllado da descripção dos bens de rais, que se achão descritos nos Autos de 1 de f. 479 athe f. 508, Alcobaça, 28 Abril 1834.
AHMF, Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. Cx 2193 fl. 1 – 3. Pinto, Drº João de Deus Antunes, Carta a sua Magestade Imperial sobre os Autos de Supressão Inventario e mais diligencias do Mosteiro de S. Maria de Alcobaça. Alcobaça. 28 Abril 1834.
AHMF, Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. Cx 2193, fl. 63 – 66. Leitão, Lucas da Trindade e, Autos de Avaliação dos Bens situados nesta villa e sua antiga comarca, e que pertencião ao extinto Mosteiro de Santa Maria da Ordem de São Bernardo. Alcobaça. 19 Julho 1834.
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