A igreja foi mandada construir, em 1596 (lançamento da primeira pedra), pelo arcebispo D. Frei Agostinho de Jesus e Castro. Por ameaça de ruína, foi reconstruída, durante o séc. XVIII, sob a traça do arquitecto Carlos Amarante, acrescentando-se nessa altura a parte conventual. Apresenta fachada neo-clássica, com elementos barrocos nas cúpulas das duas torres que flanqueiam o templo e no tímpano. O portal é enquadrado por duas colunas e é encimado por um janelão, com varanda e entre colunas. No interior a nave é coberta por uma abóbada de cantaria, com quatro arcos torais e caixotões de granito. As capelas laterais e a capela-mor são decoradas com azulejos azuis e brancos historiados, atribuídos a António de Oliveira Bernardes.

LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. I, IPPAR, Lisboa, 1993.