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Património Material

Igreja de Santa Maria do Olival

Distrito: Santarém
Concelho: Tomar

Igreja de Santa Maria do Olival
Tipo de Património
Património Material
Classificação
Monumento Nacional
Proteção Jurídica
Decreto de 16-06-1910; Z.E.P., D.G., 2ª série, nº 259 de 07-11-1946.
Identificação Patrimonial
Conjunto
Época(s) Dominante(s)
Medieval, Moderno
Tipologia original
Arquitectura Religiosa - Igreja
Valor patrimonial
Valor Histórico, Valor Artístico, Valor de Memória
Estilo(s)
Gótico, Manuelino, Renascença
Áreas Artísticas
Arquitectura Religiosa, Escultura, Azulejaria
Descrição

Templo do séc. XIII, construído segundo o esquema estrutural e a pobreza decorativa das igrejas das Ordens Mendicantes.
A fachada apresenta três corpos que definem as naves, sendo os topos das naves laterais rasgados por festras geminadas sob verga trilobada. A nave central é mais elevada e quase toda preenchida, ao nível da fachada, pelo portal inscrito, em gablete de frontão, ornado por um signo-saimão, e constituído por quatro arquivoltas ogivais sustentadas por colunas capitelizadas, e pela grande rosácea de doze folhas trilobadas, reforçadas por encordoamento.
Adossado ao flanco sul existe um corpo de capelas quinhentistas coberto por uma galeria alpendrada sustentada por uma colunata, a que se tem acesso através da sacristia. A cabeceira da igreja é facetada com fenestração e seis contrafortes salientes.
O interior, de três naves de cinco tramos com arcos ogivais e sem transepto, é singelo, sendo de destacar o púlpito quinhentista, em mármore, de balaústres, assente numa coluna coríntia com fuste estriado que se torna, a meio, num bojo lavrado até à base.
A capela-mor tem uma imagem quinhentista de Nossa Senhora da Anunciação, padroeira de Tomar, em pedra policromada. Na parede norte encontra-se o túmulo de D. Diogo Pinheiro, primeiro bispo do Funchal e privado de D. Manuel I, obra de 1525, insere-se num arcosólio elevado, renascentista, de certo esplendor ornamental.
Na nave Sul, as capelas quinhentistas destinavam-se a servir de panteão aos cavaleiros da Ordem de Cristo, apresentando os frontais dos altares um revestimento de azulejos seiscentistas, podendo identificar-se os túmulos de Gualdim Pais, Lourenço Martins, Gomes Ramires e Gil Martins, primeiro mestre da ordem de Cristo.
De realçar, ainda, na sacristia a janela manuelina, datada de 1543.
Fronteira à igreja ergue-se a torre sineira, isolada, de três pisos, a que se acede por uma porta de arco quebrado.

Núcleos mais importantes
Túmulo de D. Diogo Pinheiro, bispo do Funchal e de D. Gualdim Pais, mestre dos Templários.
Intervenções e Restauros
Grande restauro na década de 40 deste século, com demolição de casas anexas, etc.
Morada
Igreja de Santa Maria do Olival, Santa Maria dos Olivais
2300
TOMAR
Fonte de informação
CNC / Patrimatic
Bibliografia
ALMEIDA, José António Ferreira de (orientação e coordenação), Tesouros Artísticos de Portugal, Selecções do Reader's Digest, Lisboa, 1982.

GIL, Júlio; CALVET, Nuno; As Mais Belas Igrejas de Portugal (1989), Editorial Verbo, Lisboa.

"Igreja de Santa Maria dos Olivais" in Boletim da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, nº 27 de Março de 1942, Porto.

LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. III, Lisboa, IPPAR, 1993.

Data de atualização
03/03/2008
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