Património Material
Igreja de Santa Iria
Distrito:
Santarém
Concelho:
Tomar
Tipo de Património
Património Material
Classificação
Monumento Nacional
Proteção Jurídica
Decreto de 11-07-1920, publicado a 30-07-1920 Z.E.P., D.G., 2ª Série, Nº 231 de 03-10-1946.
Identificação Patrimonial
Conjunto
Época(s) Dominante(s)
Moderna (Séc. XV a XVIII)
Valor patrimonial
Valor Histórico, Valor Artístico
Estilo(s)
Renascença
Áreas Artísticas
Arquitectura Religiosa, Azulejaria, Escultura, Talha
Proprietário/Instituições responsáveis
Família Valle de Castro
Descrição
O edifício, remodelado por uma campanha de obras no séc. XVI, foi sede de culto de um convento da mesma invocação, que teria sido fundado antes do Castelo dos Templários no local onde, segundo a lenda, foi lançada ao Nabão a mártir sua padroeira.
A construção hoje existente, de cariz renascentista, é atribuída à orientação do mestre biscainho João de Castilho.
O pórtico, quinhentista (ostenta na verga da porta a data de 1536), é de arco redondo, inscrito entre pilastras pinaculadas, sob um frontão coroado com uma concha.
No interior, de nave única de pequenas dimensões, é de salientar a capela do lado da Epístola, fronteira ao portal e também obra do mestre biscainho, com retábulo de pedraria delicadamente lavrado com arcaria renascentista medalhada nos vãos em que se destacam dois bustos de índios americanos sob o frontão triangular. O tecto da capela é abobadado, com artesões recamados de dourados. O altar, ornado com uma composição escultórica em pedra de Ançã representando o Calvário, é atribuído a um mestre de Coimbra, provavelmente a João de Ruão. A capela-mor é coberta com uma abóbada artesoada, com medalhões nos fechos, possuindo um belo silhar de azulejos do século XVII do tipo diamante, que se estende às paredes da nave, e os seus altares são de talha dourada.
A construção hoje existente, de cariz renascentista, é atribuída à orientação do mestre biscainho João de Castilho.
O pórtico, quinhentista (ostenta na verga da porta a data de 1536), é de arco redondo, inscrito entre pilastras pinaculadas, sob um frontão coroado com uma concha.
No interior, de nave única de pequenas dimensões, é de salientar a capela do lado da Epístola, fronteira ao portal e também obra do mestre biscainho, com retábulo de pedraria delicadamente lavrado com arcaria renascentista medalhada nos vãos em que se destacam dois bustos de índios americanos sob o frontão triangular. O tecto da capela é abobadado, com artesões recamados de dourados. O altar, ornado com uma composição escultórica em pedra de Ançã representando o Calvário, é atribuído a um mestre de Coimbra, provavelmente a João de Ruão. A capela-mor é coberta com uma abóbada artesoada, com medalhões nos fechos, possuindo um belo silhar de azulejos do século XVII do tipo diamante, que se estende às paredes da nave, e os seus altares são de talha dourada.
Intervenções e Restauros
Restaurada em 1997.
Morada
Rua Marquês de Pombal
2300
TOMAR
Bibliografia
LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. III, Lisboa, IPPAR, 1993.
Data de atualização
12/02/2009