Património Material
Palácio dos Condes de Farrobo
A classificação inclui os jardins e o chafariz.
O Palácio pertencente ao Barão de Quintela foi construído na segunda metade do séc. XVIII, em 1779, segundo o plano do tio do proprietário, o Padre Oratoriano Bartolomeu Quintela, que se inspirou no modelo dos palácios italianos da primeira metade desse mesmo século. A decoração dos tectos do palácio foram na altura pintados por António Manuel da Fonseca.
A Quinta continha estufas, labirintos, lagos e várias esculturas de mármore dispersas pela vasta área dos terrenos circundantes ao palácio.
A construção do Teatro de Tália, integrado na propriedade, decorre em 1820 e deve o traçado ao arquitecto Fortunato Lodi. Com uma capacidade para 560 lugares, assinalável para a altura, o teatro apresenta uma fachada com 4 colunas dóricas, assentes em esfinges neo-egípcias, que suportam um frontão triangular.
Nos meados do séc. XIX, por ordem do 2º Barão de Quintela e Conde de Farrobo, o palácio foi remodelado. Em 1905 o Jardim Zoológico de Lisboa foi transferido para o Palácio/Quinta de Farrobo, levando a alterações dos jardins. Actualmente o jardim é constituído por dois patamares desnivelados com canteiros bordados a buxo.
O imóvel pertence ao Estado.
FERREIRA, Fátima Cordeiro G.; CARVALHO, José Silva; PONTE, Teresa Nunes da (coord.), Guia Urbanístico e Arquitectónico de Lisboa, Lisboa, Associação dos Arquitectos Portugueses, 1987.
LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. II, Lisboa, 1993.