Património Material
Fundação Calouste Gulbenkian
A Fundação Calouste Gulbenkian foi criada por vontade testamentária de Calouste Sarkis Gulbenkian tendo sido os seus estatutos (dedicados à Arte, Beneficência, Ciência e Educação) aprovados pelo Estado Português em Julho de 1956.
O conjunto arquitectónico - Sede e Museu - foi edificado entre 1962 e 1969 com projecto da autoria dos arquitectos Alberto Pessoa, Pedro Cid e Ruy Athouguia. O edificio integra também um grande auditório, áreas para congressos, pequenos auditórios e vários espaços para exposições temporárias.
O parque envolvente é da responsabilidade dos arquitectos Gonçalo Ribeiro Telles e Viana Barreto. O conjunto recebeu o Prémio Valmor de 1975 atribuído "ex-aequo" com a Igreja do Sagrado Coração de Jesus.
Posteriormente, em 1983, foi construído o Centro de Arte Moderna, inserido no mesmo espaço, com traçado dos arquitectos Leslie Martin, Sommer Ribeiro, I. Richards e Nunes de Almeida.
“O conjunto do edifício-sede e parque da Fundação Calouste Gulbenkian constitui uma obra de dimensão, programa e competência técnica excepcionais, de importância e significado referenciais na arquitectura nacional e internacional. Também foi Prémio Valmor em 1975, concebido pelos arquitectos Ruy Athouguia , Alberto Pessoa , Pedro Cid , Gonçalo Ribeiro Telles e António Viana Barreto."´- Comunicado do Conselho de Ministros de 4 de Novembro de 2010 - Decreto que procede à classificação, como monumentos nacionais, do edifício-sede e parque da Fundação Calouste Gulbenkian, da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, do Jardim Botânico de Lisboa e do Campo da Batalha de Aljubarrota e área envolvente, também designado Campo Militar de S. Jorge de Aljubarrota.
FERREIRA, Fátima Cordeiro G.; CARVALHO, José Silva; PONTE, Teresa Nunes da (coord.), Guia Urbanístico e Arquitectónico de Lisboa, Lisboa, Associação dos Arquitectos Portugueses, 1987.