Património Material
Convento dos Lóios ou do Espírito Santo
Igreja - Paróquia.
Mandado construir pelo 4º Conde da Feira, D. Diogo Forjaz Pereira e esposa D. Ana de Meneses. Lançaram a primeira pedra da Igreja em 1560. Em 1566, o mosteiro já se encontrava em condições de ser habitado. D. Diogo requereu em 1549 ao capítulo geral dos Lóios, a instituição e o Núncio autorizou a sua fundação a 3 de Julho de 1550 confirmando pela bula executória passada a 7 de Julho de 1554.
Em 6 de Abril de 1618 iniciou-se a construção da igreja (variante do tipo mais corrente nas abobadadas do séc. XVII) que foi erguida em duas fases: a primeira a capela-mor e o cruzeiro (1ª pedra a 30 de Junho de 1625), e a segunda fase, o restante corpo da igreja, que estaria acabada por volta de 1743. O claustro deveria ter sido executado ao mesmo tempo do corpo. A escadaria, hoje remodelada na parte mais baixa, estará datada como acabada em 1746.
O conjunto conventual compõe-se de igreja, à parte do norte, orientada nascente/poente, encostando ao flanco sul o convento com claustro ao centro. Inclui azulejaria dos sécs. XVII e XVIII.
O conjunto não tem qualquer protecção jurídica, estando eventualmente no limite da área de protecção do Castelo de Santa Maria da Feira.
Não existem ainda estatísticas sobre os visitantes, visto estar o Museu em instalação. No entanto, aquando de realizações culturais de vária ordem, tem-se verificado um número bastante significativo de visitantes.
GONÇALVES, A. Nogueira, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Aveiro - Zona Norte, vol. 10, Lisboa, Academia Nacional de Belas Artes, 1931.
NUNES, Francisco de Pinho, "Igreja Matriz da Feira", Tradição, Arrifana, 1940.
SOUSA, Arlindo de, O Concelho da Feira. História, Etnografia, Arte. Paisagem, Espinho, Tipografia Espinhense, [1947].
TEIXEIRA, Luís Manuel, Dicionário Ilustrado de Belas Artes, Lisboa, Editorial Presença, 1985.