"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Património Material

Convento de Cristo

Distrito: Santarém
Concelho: Tomar

Tipo de Património
Património Material
Classificação
Monumento Nacional
Proteção Jurídica
Dec. de 10-1-1907, publicado a 17-1-1907; Dec. de 16-6-1910; Z.E.P, D.G.,2ªSérie, nº265 de 14-11-1946. Património Mundial-UNESCO (27/30 de Junho 1983)
Identificação Patrimonial
Conjunto
Estilo(s)
Românico, Gótico, Manuelino, Renascença, Estilo-Chão, Maneirismo
Proprietário/Instituições responsáveis
Direção Geral do Património Cultural: DGPC
Descrição

A estrutura espacial do Convento de Cristo é o resultado de sucessivas etapas construtivas. O primitivo núcleo era formado pelas muralhas do castelo e santuário dos templários. O templo, feito em forma de um polígono de dezasseis lados, com aspeto exterior de fortaleza, inspirado nos modelos orientais vistos pelos cavaleiros durante as cruzadas, segue o protótipo da Ermida de Omar (Jerusalém), modelo aplicado também nas capelas de Eunate (Navarra) e Vera Cruz (Segóvia).
charola primitiva foi transformada na capela-mor da igreja que lhe foi adossada em forma de nave no séc. XVI. Suprimiram-se-lhe então duas faces do polígono da rotunda, ao mesmo tempo que se lhe acrescentou toda uma nova decoração com pinturas e esculturas, atribuídas a vários mestres entre os quais: Olivier de Gand, escultor flamengo, Fernão Muñoz, entalhador espanhol, Jorge Afonso, pintor régio de D. Manuel, Fernão Rodrigues pintor do Convento entre 1533 e 1562, Fernão Anes, pintor natural de Tomar e até obras atribuídas a Gregório Lopes, feitas já no reinado de D. João III.

A igreja, formada pelo Coro principal e a Sala do Capítulo, foi construída sob o encargo de Diogo de Arruda, nela revelando a riqueza decorativa do estilo manuelino. A Sala do Capítulo, à qual se tem acesso hoje por uma janela transformada em porta, constituiria na época, a sacristia da igreja. Nesta sala, dando para o Claustro de Santa Bárbara, está a famosa janela manuelina desenhada por Arruda, magnificamente decorada no exterior, que é a imagem mais representativa da exuberância da estética manuelina. No andar cimeiro, é sobrepujada por um óculo, cuja gramática decorativa, igualmente alusiva aos Descobrimentos, simboliza velas enfunadas pelo vento.
A entrada da igreja faz-se por um portal constituído por três arquivoltas de arco pleno e inteiramente revestidas com motivos manuelinos, renascentistas e platerescos, encimado por um corpo que ostenta a representação da esfera armilar e sobre esta uma estátua da Virgem, ladeada de outras esculturas. Este belo conjunto, data de cerca de 1515 e é obra de João de Castilho.
Da mesma época e junto do portal, está outra obra de Castilho, a Sala do Capítulo, decorada com elementos platerescos e renascentistas.
O conjunto final do convento possui oito claustros construídos nas várias campanhas de obras. Os primeiros claustros foram feitos sob encomenda do Infante D. Henrique por mestre Fernão Gonçalves, designadamente o Claustro do Cemitério e o Claustro da Lavagem, executados entre 1417 e 1460. Ambos possuem planta quadrada e arcarias góticas, sendo o do Cemitério de um só piso enquanto o da Lavagem se desenvolve em dois níveis. Reformados nas campanhas de obras manuelinas foram então revestidos dos azulejos quinhentistas que lhes dão o ar mourisco que atualmente se observa.
O Claustro de Santa Bárbara situado na continuidade da igreja manuelina recebe a visão exterior da famosa janela da Sala do Capítulo. No século passado foi-lhe retirada a cobertura do piso superior de modo a permitir uma melhor visão da janela.
Adossado a este claustro está o da Hospedaria, que servia de aposentadoria aos visitantes. Obra de Castilho, desenvolve-se em dois pisos, sobrepondo uma varanda de verga reta no segundo piso, à arcaria do primeiro. É um belo exemplar de desenho renascentista.
O Claustro da Micha deve o seu nome à distribuição aos pobres, de pequenos pães, designados em francês "miche", que ali se fazia. Construído também no tempo de mestre João de Castilho, é formado por galerias de quatro tramos de arcos duplos separados por botaréus. Sob o pavimento do claustro está construída uma cisterna, sustentada por uma extraordinária abóbada. Ao lado desse claustro desenvolve-se o dos Corvos, da mesma campanha de Castilho, de desenho similar ao anterior, embora mais pequeno e que também abriga uma cisterna.
Mas o principal claustro do Convento de Cristo é afinal aquele que foi por último construído. Obra prima do Renascimento e do Maneirismo Português, delineado e executado por Diogo de Torralva, embora finalizado por Filipe Terzi, é o claustro dito de D. João III, ou dos Filipes. A sua composição utiliza com mestria o mais erudito vocabulário da arquitetura e da decoração renascentista, como as serlianas do segundo piso, combinando as formas num rigor estético de bases matemáticas, como foram identificadas por George Kubler.

CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA

A construção do conjunto do Convento de Cristo em Tomar iniciou-se em 1160 com o levantar do castelo dos templários. No final do mesmo século estava construído o oratório, a charola, inspirada no modelo oriental das igrejas em rotunda, cerrada e murada como uma fortaleza.
Sob pressão de Filipe IV (o Belo) de França, que acusara os templários franceses de defenderem doutrinas esotéricas e heréticas, o papa Clemente V, no Concílio de Viena em 1312, dissolveu definitivamente a Ordem do Templo.
Em 1318 D. Dinis fundou em Portugal a Ordem dos Cavaleiros de Cristo, transferindo-lhe depois todo o património dos templários portugueses. A sede inicial da nova Ordem fora localizada em Castro Marim, mas em 1356 foi novamente instalada em Tomar e guiada por membros da Casa Real portuguesa. O papel que à antiga Ordem do Templo coubera na Reconquista e expulsão dos árabes do território nacional, caberá por sua vez à Ordem de Cristo o de promotor das Grandes Navegações e da Expansão Ultramarina, especialmente a partir do mestrado do Infante D. Henrique.
Durante o mestrado de D. Henrique na Ordem de Cristo, este fez construir em Tomar entre outras obras o Claustro da Lavagem e o Claustro do Cemitério, no convento, além de várias intervenções a nível urbanístico na vila. D. Manuel I, também mestre da Ordem de Cristo, encomendou a Diogo de Arruda a igreja que foi adossada ao templo primitivo passando este a servir de capela-mor. Depois de Arruda assume as obras do Convento, João de Castilho, que ainda no reinado manuelino fará o claustro de Santa Bárbara.

Castilho atravessando o final do reinado manuelino e passando ao reinado de D. João III, será o responsável pela construção de cinco dos oito claustros do convento: além do de Santa Bárbara fez também os claustros da Micha, dos Corvos da Hospedaria e o das Necessidades. Construiu também uma primeira versão do Claustro Principal de D. João III, que foi depois reconstruído por Diogo de Torralva, em 1554. Ergueu, ainda, a antiga Casa do Capítulo, fronteira a entrada da igreja, onde se reuniram as Cortes convocadas por Filipe I. Desta capela ruíram no século XIX as abóbadas.
Durante a administração filipina, Filipe Terzi, terminou a construção do claustro delineado por Torralva e poucas obras se lhe seguiram. Depois do período áureo da Ordem de Cristo que tinha financiado a Expansão e da reforma que lhe tinha feito D. João III, dotando-a do maior património entre todas as Ordens do Reino, esta começou gradualmente a perder a sua importância e pouco se investiu nos séculos seguintes no Convento de Tomar.

No século XIX, o Convento foi invadido pelas tropas francesas, que muito o depredaram. A extinção das Ordens religiosas em 1834, contribuiu para o abandono do edifício que, em 1843, foi comprado (uma parte) e reformado, por António Bernardo da Costa Cabral, que em 1845 foi agraciado com o título de 1º Conde de Tomar.
Um primeiro restauro foi efetuado no edifício pela Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais nos anos 40 deste século, tendo mais recentemente sido alvo de novas obras de conservação e restauro, da responsabilidade do Instituto Português do Património Cultural e do Instituto José de Figueiredo, sendo atualmente o Instituto do Património Arquitetónico e Arqueológico que tutela o programa de obras.

FIGURAS E FACTOS HISTÓRICOS RELEVANTES
- Gualdim Pais (Mestre da Ordem dos Templo em Portugal, constrói o Castelo de Tomar e a Charola, em 1160).
- D. Dinis (estabelece em Portugal a Ordem dos Cavaleiros de Cristo em 1318, após a extinção da Ordem dos Templo em 1312 pelo Papa Clemente V, para a qual é transferido o património da antiga Ordem do Templo, incluindo o castelo de Tomar).
- Infante D. Henrique (financia obras em Tomar, entre 1417 e 1460).
- D. Manuel (encomenda a nova Igreja de Tomar, por volta de 1510).

CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICO-GEOGRÁFICA DA REGIÃO

A fertilidade dos vales do Nabão e Zêzere, aliada às naturais condições de fácil comunicação fluvial, ofereceram, desde os tempos pré-históricos, condições adequadas à povoação da região tomarense. Vestígios arqueológicos comprovam a ocupação da área desde a 2ª Idade do Ferro. As mesmas condições terão contribuído também para a romanização da região onde estiveram sediadas as povoações romanas de Sellium e "Nabância". Depois de ter sido ocupada por visigodos após a queda do Império Romano, passou em 712, ao domínio árabe.
Tendo entrado em decadência a povoação árabe, resolveu D. Afonso Henriques mandar fortificá-la e povoá-la, contando com os cavaleiros da Ordem do Templo, aos quais encomendou as terras de Tomar.
O Mestre Gualdim Paes fundou, em 1160, o castelo e deu carta foral, em 1162, aos que haviam de ser povoadores da vila, seguindo um procedimento de colonização interna em que a doação do foral funcionava como aliciante à instalação dos povoadores, em função de isenções e privilégios concedidos.
Construiu-se o castelo num monte sobranceiro ao rio e a vila desenvolveu-se na várzea. No reinado de D. Dinis, com a extinção da Ordem dos Templários foi criada, em 1319, a Ordem de Cristo, a quem foi passado o domínio da vila e os bens da Ordem extinta. Tomar passa a ser detentora de alguma importância no quadro urbano medieval do país, desenvolvida em função do tráfego que na vila se processava, pois era ponto de passagem das estradas para Lisboa, Santarém, Leiria, Coimbra e Porto.
Será entretanto, durante o séc. XV e a permanência do Infante D. Henrique na vila, que esta experimentará maior desenvolvimento. À sua iniciativa deve-se a urbanização da região da Várzea Pequena, estendendo uma trama ortogonal a Norte da rua da Corredoura. A modernidade da conceção urbanística da intervenção do Infante em Tomar conta várias outras obras paralelas à abertura da rede viária.
Procedeu o Infante à regularização do rio Nabão e mandou aprofundar o canal do Mouchão, para saneamento dos terrenos da várzea pequena.
Por outro lado, ordenou o Infante a regularização da Levada dos moinhos e lagares, mandando-a aprofundar e aumentando também o número dos moinhos, que incrementavam a economia da região. Cuidou ainda da regularização do regime das cheias do rio financiando a construção de vários açudes. Instituiu novas feiras no município e criou as saboarias de Tomar.
Durante o reinado manuelino a vila recebeu novo foral, em 1510, e foi incorporada na Coroa por D. João III, em 1551, juntamente com o restante património da Ordem de Cristo. Enquanto D. Manuel investira na obra do Convento de Cristo, D. João III, que encomendou o famoso Claustro de Torralva, mandou também fazer para si em Tomar, provavelmente para seu túmulo, um dos mais belos exemplares da arquitetura renascentista da Península Ibérica - a Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Filipe II de Espanha, que tinha sido aclamado rei de Portugal, nas Cortes, em Tomar, também investe na vila e no convento terminando as obras do Claustro de Torralva.
No século XIX as invasões francesas danificaram muito o património da vila, que em 1844, ascendeu à categoria de cidade.
O concelho de Tomar é formado por 16 freguesias, duas urbanas e 14 rurais a saber: Além da Ribeira, Alviobeira, Asseiceira, Beselga, Carregueiros, Casais, Junceira, Madalena, Olalhas, Paialvo, Pedreira, Sabacheira, Santa Maria do Olival e São Batista (urbanas), S. Pedro e Serra. Segundo o censo de 1989, tinha o concelho cerca de 46.200 habitantes. A economia do município sustenta-se com indústrias transformadoras de madeira, carnes e cerâmicas, que ocupam 43% da população ativa, comércio e serviços que empregam cerca de 45%, além de explorações agrícolas de médio porte.
O património cultural de Tomar conta com manifestações que se revestem de grande importância no cenário nacional, em especial o caráter das festividades que pontuam a vida da região. A mais significativa destas festas, porque associada a uma tradição que se advoga milenária, é a "Festa dos Tabuleiros". A ligação mais recente desta grandiosa procissão refere-se ao culto do Espírito Santo, supostamente instituído em Portugal pela Rainha Santa Isabel, mas há quem faça remontar suas origens a festividades pagãs feitas em honra da deusa Ceres, celebrando as colheitas anuais.
A principal atração da festa são efetivamente os "tabuleiros", armações de vime, tradicionalmente feitas à mesma altura da rapariga que o deve levar, onde são arrumados os pães que compõem a oferta e enfeitados com uma variedade de elementos: verduras, flores de papel, espigas, etc. e, no cimo de tudo, uma coroa do Espírito Santo. Duas longas filas de raparigas vestidas de branco, com fitas vermelhas sobre os vestidos, acompanhadas dos respetivos ajudantes e trazendo os tabuleiros sobre as cabeças, fazem a procissão que é precedida de gaiteiros e tamborileiros.
Da festa fazem parte também a "peza" (distribuição de um bodo simbólico à população), além dos arraiais e jogos populares típicos. Realizava-se tradicionalmente pelo Pentecostes, embora atualmente não tenha assiduidade anual. Tendo sido antes uma festividade restrita aos habitantes da vila é hoje a festa por excelência do concelho de Tomar, nela participando todas as freguesias.
Menos grandiosas, mas igualmente significativas são também o Círio de Nossa Senhora da Piedade, uma singela procissão dirigida à ermida do mesmo nome, em Tomar, e a curiosa Festa da Aleluia da freguesia de Cem Soldos, feita por crianças a louvar a Ressurreição, além de outras comemorações aos santos padroeiros dos lugares.
A valorização e proteção do património da região é defendida por uma associação designada Centro de Estudos e Proteção do Património da Região de Tomar (C.E.P.P.R.T.) que tem trabalhado em investigações arqueológicas e históricas sobre a região. A Câmara publica um Boletim Cultural e Informativo que funciona como divulgador da maioria de tais trabalhos.

ÉPOCAS: séc. XII-XVII.
ÉPOCA DOMINANTE: séc. XVI.
AUTORES: Templários (séc. XII); Diogo de Arruda, João de Castilho e Diogo de Torralva (séc. XVI); Filipe Terzi (séc. XVII).
ENCOMENDA: Templários (séc XII); Infante D. Henrique (séc. XV); D. Manuel I, D. João III e Filipe I (séc. XVI).

Núcleos mais importantes

Charola, Igreja (Coro e Sala do Capítulo), Janela Manuelina, Claustro de D. João III, Claustro do Cemitério, Claustro da Lavagem, Claustro de Santa Bárbara, Claustro da Micha, Claustro da Hospedaria, Claustro dos Corvos.

CONCELHO DE TOMAR / PATRIMÓNIO CLASSIFICADO
MONUMENTOS NACIONAIS
Aqueduto do Convento de Cristo, Tomar.
Capela de S. Lourenço e Padrão de D. João I, Tomar.
Castelo de Tomar, Tomar.
Ermida de Nossa Senhora da Conceição, Tomar.
Fachada Quinhentista, Rua Direita da Várzea, Tomar.
Igreja de Santa Iria, Tomar.
Igreja de Santa Maria do Olival, compreendendo e os túmulos, designadamente o de D. Diogo Pinheiro, 1º Bispo do Funchal.
Igreja de S. João Batista, Tomar.
Janela de Cunhal Quinhentista, Rua dos Moinhos, Tomar.
Parte interna do prédio da Rua Nova que servia de Sinagoga no séc. XV, Tomar.
Ruínas, ditas de Nabância, Marmelais

IMÓVEIS DE INTERESSE PÚBLICO
Arco das Freiras, Tomar.
Capela de S. Gregório, Tomar.
Cerca do Convento e Cristo, Tomar.
Corpo do Edifício onde se encontra o Pego de Santa Iria, Tomar.
Edifício dos Paços do Concelho, Tomar.
Fonte de S. Lourenço e Terreiro anexo, Tomar.
Igreja de S. Francisco e respetivo claustro, Tomar.
Padrão de S. Sebastião, Tomar.
Parte do Antigo Convento de Santa Iria, Tomar.
Pelourinho de Paialvo, Paialvo.
Pelourinho de Tomar, Tomar.
Trechos arquitetónicos que restam do edifício dos Estaus, Tomar.

VALORES CONCELHIOS
Casa de Vieira Guimarães, Tomar.
Palácio de Alvaiázere, Tomar.

PATRIMÓNIO NÃO CLASSIFICADO
Lagares e Moinhos da Ribeira da vila.
Igreja da Misericórdia.
Ermida da Senhora da Piedade.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação, Asseicera.
Capela de S. Sebastião de Cem Soldos.
Velha casa de Câmara de Paialvo.
Quinta da Anunciada Velha.
Quinta da Avó Genoveva, Curvaceiras.
Quinta do Vale.
Quinta da Granja.
Casa dos Tetos.

MUSEUS E COLEÇÕES PARTICULARES
Museu Luso-Hebraico de Abraham Zacuto.
Museu dos Fósforos Aquiles da Mota Lima.
Museu da Fábrica de Fiação.
Museu de Latoaria de Américo Marques, Migalhas.
Museu João de Castilho, Câmara Municipal de Tomar.

PATRIMÓNIO AMBIENTAL DA REGIÃO
ÁREAS AMBIENTAIS/ESPAÇOS VERDES
Barragem de Castelo de Bode
Nascente da Mendacha
Açude de Pedra
Nascente do Agroal
Serra
Jardim da Várzea Pequena
Parque das Merendas da Mata Nacional dos 7 Montes
Parque Nacional do Mouchão

ITINERÁRIOS
ESPECÍFICOS: Fases construtivas e dependências do Convento.
REGIONAIS: Monumentos do concelho de Tomar; Batalha e Alcobaça.
NACIONAIS: Rota do Infante, Rota do Manuelino, Arquitetura do Renascimento.
INTERNACIONAIS: Descobrimentos Portugueses, Rota dos Templários, Rota dos Judeus.

Intervenções e Restauros
- Restauro da Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais - DGEMN nos anos 40;
- Restauro conjunto do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico - IGESPAR e Instituto José de Figueiredo, responsável pelo restauro das pinturas iniciado em 1988.
Programas e Projetos

Projetos de ampliação da área de visita e reutilização dos espaços conventuais para outras atividades culturais. Restauro da charola. (Autores: Arquiteto José Daniel Santa-Rita e Arquiteto João Santa-Rita; Execução: Instituto José de Figueiredo).

Modo de funcionamento
Horários
Outubro a Maio
: 09h00 - 17h30 (última entrada às 17h00)
Junho a Setembro: 09h00 - 18h30 (última entrada às 18h00)

Encerrado: 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 24 e 25 de Dezembro.

Morada
Colina do Castelo
2300-000 Tomar
Telefone
+351 249 315 089
Fax
+351 249 322 730
Fonte de informação
CNC / Patrimatic
Bibliografia
A.A.V.V., À Descoberta de Portugal, Lisboa, Selecções do Reader's Digest, 1982.

ALMEIDA, José António Ferreira de (coord.), Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, Selecções do Reader's Digest, 1982.

ATANÁSIO, Manuel C. Mendes, A Arte do Manuelino, Lisboa, Editorial Presença, 1984.

BOLETIM CULTURAL, Câmara Municipal de Tomar, Tomar.

COELHO, Maria Eduarda Leal (coord.), Dar Futuro ao Passado, Lisboa, IPPAR, 1993.

DIAS, Pedro, A Arquitectura Manuelina, Porto, Livraria Civlização Editora, 1988.

Idem, História da Arte em Portugal: O Manuelino, vol 5, , Lisboa, Publicações Alfa, 1986.

FERREIRA, José Jorge Couto e ROSA, João Alberto, Tomar - Perspectivas, [Tomar], Festa dos Tabuleiros, 1991.

FRANÇA, José-Augusto, Tomar, Lisboa, Editorial Presença, 1994, (Cidades e Vilas de Portugal, 18).

GIL, Júlio e CALVET, Nuno, As mais belas Igrejas de Portugal, vol. II, Lisboa/S. Paulo, Editorial Verbo, 1989.

GRAÇA, Luís Maria P. Santos, Convento de Cristo, Lisboa, ELO-Publicidade, Artes Gráficas, Lda, 1991.

LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. II, Lisboa, IPPAR, 1993.

Idem, Património Arquitectónico e Arqueológico. Informar para Proteger, Lisboa, IPPAR, 1994.

ROSA, José Inácio Costa, Os Oito Claustros do Convento de Cristo, Tomar, Empresa Editora Cidade de Tomar, Lda.

SEQUEIRA, Gustavo Matos, Inventário Artístico de Portugal - Santarém, vol. II, Lisboa, ANBA, 1949.

SERRÃO, Vítor, História da Arte em Portugal - O Maneirismo, vol. 7, Lisboa, Publicações Alfa, 1986.

Data de atualização
24/03/2016
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