Património Material
Centro Histórico do Porto
A cidade do Porto, localizada na zona setentrional de Portugal, é sede de concelho e de distrito, e abrange uma área com cerca de 40 km². Implantada na margem direita do rio Douro, próximo da foz, a cidade apresenta uma fisionomia marcada pelo casario simples virado sobre a Ribeira e apinhado ao longo das colinas, onde ressaltam as torres graníticas das igrejas.
A sua história remonta a épocas recuadas e acompanha a formação do próprio país e da cultura portuguesa. A geografia do lugar condicionou a formação e o seu desenvolvimento, sempre ligado a uma região onde o próprio rio é vetor económico, eixo de comunicação e elemento agregador. A par dos importantes valores evidenciados pela arquitetura e pela paisagem envolvente, o Porto possui uma identidade própria, reflexo das vivências humanas ao longo dos tempos, que se revê no seu próprio Centro Histórico e fazem dele um pólo vivo, tendo sido este aspeto um dos principais critérios que o levaram a ser classificado como Património Cultural da Humanidade.
A área histórica apresenta-se hoje praticamente inalterada e livre de construções modernas. Esta parte mais antiga e uniforme da cidade, abrange as freguesias de Miragaia, Vitória, S. Nicolau e Sé, que se encontram, em traços gerais, no interior da muralha Fernandina (século XIV) e áreas adjacentes, cujo património construído tem características medievais ou valorizadas por significativos trabalhos posteriores. Estão, neste caso, o quarteirão e Passeio das Virtudes, a Torre e Igreja dos Clérigos, a Rua 31 de janeiro e o conjunto envolvente do Teatro S. João e do Governo Civil.
A envolvente desta área medieval, embora mais recente, é também rica do ponto de vista histórico e artístico, compreende: a Nascente, a encosta das Fontainhas e dos Guindais; a Norte, a Avenida dos Aliados e respetivos quarteirões, onde se incluem as Praças de D. João I, da Trindade, de Filipa de Lencastre e de Gomes Teixeira; a Nordeste, o Hospital de Santo António; e a Poente, a zona da Alfândega e Vale das Virtudes.
Foram também incluídos na classificação: o Mosteiro da Serra do Pilar, em Gaia (na outra margem do rio Douro) e a Ponte D. Luís.
CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA
Num tecido urbano consolidado ao longo de muitos séculos, os vestígios arqueológicos vão trazendo à luz os testemunhos de Cale, povoado originário da Idade do Bronze. Estrategicamente posicionado e bem defendido por muralhas na colina da Sé, cujo pólo agregador era um edifício religioso (hoje a catedral), tinha na base, junto à margem do rio, outro núcleo, diretamente relacionado com as atividades piscatórias. Este foi designado Portus Cale e veio a dar origem ao próprio nome de Portugal. Sucessivamente reorganizado durante a romanização e nos períodos bárbaro e muçulmano da Alta Idade Média, foi o berço do território do Condado Potucalense, desmembrado do reino de Leão e transmitido em dote na altura do casamento de D. Teresa com o Conde D. Henrique de Borgonha, pais de D. Afonso Henriques, primeiro rei e fundador de Portugal. Neste período o Porto teve o seu primeiro foral, dado em 1120 pelo bispo D. Hugo, que recebera a povoação das mãos de D. Teresa.
Durante a primeira dinastia, verificou-se o desenvolvimento e a expansão populacional e urbana, com base numa atividade portuária notável, traduzida em contactos regulares com a Inglaterra, a Normandia e a Flandres. Esta prosperidade, que lhe advinha das funções de centralidade administrativa, religiosa e económica à escala regional, acentuou-se a partir do final do século XIV, devido ao peso da burguesia mercantil, e conduziu à edificação de novos panos de muralha com o objetivo de ligar e proteger os dois pólos de crescimento urbano (Sé e Cais). Esta burguesia participou ativamente na defesa dos interesses de D. João I e de Portugal contra Castela, durante a crise política de 1383-1385. Por isso, foi na Sé do Porto que este rei, fundador da dinastia de Avis, realizou o seu casamento com D. Filipa de Lencastre, em 2 de fevereiro de 1387, residindo então largas temporadas na cidade. É neste quadro que se insere o nascimento do Infante D. Henrique, em 1394.
A burguesia portuense era fortalecida pela riqueza e dinâmica da comunidade de judeus radicada na cidade e foi o próprio D. João I que instalou a judiaria nova no Morro da Vitória. Por isso, daqui partiram apoios importantes para a expedição a Ceuta em 1415 (marca o ínicio da expansão portuguesa) apoios que o próprio Infante viera pessoalmente pedir à cidade. Do mesmo modo, muitos nomes que posteriormente se ligaram aos Descobrimentos estão relacionados com a história da cidade e a sua região, nomeadamente Afonso Gonçalves Baldaia (descobridor da costa africana), Pero Vaz de Caminha (cronista oficial do "achamento" do Brasil em 1500) e Brás Cubas (fundador da cidade de Santos no Brasil).
Seguindo a tradição da dinâmica do período das Descobertas, o Porto manteve-se sempre como uma cidade próspera e ativa. As iniciativas de cada momento histórico foram deixando marcas no território da cidade, desde a exuberante arquitetura barroca que testemunha a vitalidade do comércio de Vinho do Porto no século XVIII, que a partir daí, faz a cidade alargar os seus limites rapidamente, até às intervenções contemporâneas que articulam as novas áreas com a reabilitação do centro histórico, passando pelas marcas do progresso oitocentista, ligadas às transformções do Liberalismo e da Regeneração e expressas na arquitetura de ferro e na industrialização.
Para completar o quadro referencial do Centro Histórico do Porto, bem como da vida cultural da cidade, recomenda-se uma visita ao Museu Nacional Soares dos Reis que permite conhecer, uma notável coleção de pintura quinhentista (onde ressaltam influências flamengas) e uma importante coleção de pintura do século XIX. Outros espaços museológicos importantes são o Museu da Irmandade de S. Pedro de Miragaia, a Sé do Porto (arte sacra), a Casa Museu Guerra Junqueiro, o Museu Romântico da Macieirinha e a Casa de Serralves (arte moderna).
A Cidade na época Medieval e Moderna
Ligada à memória do Infante e dos Descobrimentos, os antigos bairros situados no interior da muralha medieval do século XIV, apesar das modificações posteriores, apresentam, no emaranhado das ruas, uma morfologia urbana de cariz medieval e abrigam os principais monumentos e espaços que marcaram a fisionomia da cidade nos séculos XIV e XV e que foram cenário de importantes acontecimentos da época.
A colina da Sé destaca-se pela antiguidade do conjunto e pela monumentalidade da grande catedral, onde podemos admirar a traça arquitetónica do século XII, visível no interior e na fachada (renovada depois no século XVIII) e no núcleo gótico do claustro com uma elegante arcaria tripla e a capela de S. João Batista que guarda o túmulo do cavaleiro de malta, João Gordo. No antigo adro, hoje terreiro da Sé, destacam-se o Paço episcopal, grande complexo arquitetónico construído em 1737 sobre a primitiva residência do século XIII, a torre de D. Pedro Pitões (também denominada Torre da Cidade), construção gótica de forma quadrada com dos pisos e aberturas ogivais na fachada, e as ruínas da antiga Casa da Câmara, recentemente consolidada e que apresenta ainda uma fisionomia de tipo medieval.
Alguns vestígios da muralha primitiva, que correspondem ao sistema defensivo construído durante a Alta Idade Média e reforçado no século XII, podem ser percetíveis nos elementos construídos e no traçado das ruas, particularmente na Calçada de Vandoma e ao longo da Rua de D. Hugo.
A ambiência de todo o conjunto que se ergue ao longo da colina, nesta área envolvente da Sé, é de cariz popular, com mercados tradicionais e constante ocupação das ruas que são assumidas como espaço coletivo e de relação social. Pelas Escadas das Verdades pode fazer-se o percurso de ligação com a parte ribeirinha.
Na Ribeira e no Barredo, integradas na freguesia de S. Nicolau, estamos no coração da zona fluvial. A frente sobre o rio é formada por fachadas estreitas, com arcadas no piso térreo, mantendo ainda muitos elementos de raiz medieval e uma fisionomia característica dos núcleos portuários da época dos Descobrimentos. As vielas estreitas do Barredo desenham um tecido labiríntico, onde ressaltam alguns exemplares mais antigos, como a Torre da Rua de Baixo, que data originariamente do século XIII e apresenta ainda características medievais. A Praça da Ribeira e o Largo do Terreiro são hoje espaços abertos sobre os cais da Ribeira e da Estiva, onde antigamente se erguiam os armazéns bacalhoeiros e hoje se preserva o velho Postigo do Carvão que se abria na muralha do século XIV.
Na Rua da Reboleira, sobrevivem muitas construções típicas, de raiz tardo-medieval e quinhentista, com destaque para as frentes da rua, onde se integram as fachadas nº 55 e nº 59.
A toponímia das ruas fala-nos da sua história antiga e na Rua da Alfândega, a Casa do Infante ou Alfândega Velha, merece uma visita atenta. Núcleo em fase de investigação documental e arqueológica, é hoje uma construção de estrutura quadrangular correspondente ao antigo páteo de ligação entre duas torres, construída entre 1325 e 1354 e destinada pelo rei D. Afonso IV a sede do Almoxarifado do Porto. Segundo a tradição, aqui nasceu o Infante D. Henrique, numa época em que toda esta parte da cidade era ocupada por edifícios públicos ligados à Corte e à atividade mercantil. A Rua Nova, que hoje tem o nome de Rua Infante D. Henrique, em memória do príncipe navegador, foi aberta por iniciativa do rei D. João I. Na envolvente da Praça do Infante, a Igreja de S. Francisco recorda-nos as ligações da cidade à dinastia de Avis. Notável exemplar da arquitetura gótica mendicante, fazia parte do grande convento franciscano onde algumas vezes se acolheu a rainha D. Filipa de Lencastre, mãe de D. Henrique. São ainda significativos, neste templo, os testemunhos do período manuelino e renascentista.
Na zona de Massarelos, persistem uma calçada medieval e a confraria das Almas, fundada no próprio ano do nascimento do Infante (1394), junto da pequena ermida do Corpo Santo, por homens do mar, trabalhadores de estaleiros e construtores de barcos.
No perímetro da cidade medieval, correspondendo aos principais núcleos de povoamento da época, integram-se ainda outras áreas, com destaque para Cedofeita com a sua austera igreja românica e a Torre de Pedro Sem, mandada construir por D. Afonso IV e hoje incorporada no Palácio dos Terenas ou da Mitra. Dispersos estão alguns vestígios da cerca medieval e das respetivas portas, nomeadamente a conhecida Porta da Cidade, construção quadrangular com dois pisos, que pode ver-se na Rua de S. Sebastião e o troço que contorna o convento de Santa Clara. A igreja deste convento possui um belo portal da época manuelina.
Das judiarias da cidade, que foram grandes, ricas e participativas nos projetos da cidade e do reino, ficou-nos o conjunto das ruas de S. Bento e das Escadinhas da Esnoga, que fazia parte da Judiaria do Olival, situada junto da porta da muralha com o mesmo nome.
Na segunda metade de quinhentos e inícios do período seguinte, o Porto vê enriquecido o seu património construído, com novos edifícios inspirados na nova corrente saída do Concílio de Trento e seguindo linhas maneiristas. São exemplos desta filiação a Casa do Cabido e as Igrejas - dos Grilos, de S. João Novo, S. Bento da Vitória e dos Carmelitas. É a época em que se iniciam notáveis trabalhos em talha barroca que vão decorar o interior das igrejas da cidade, cujo desenvolvimento se manterá por cerca de 150 anos. Os primeiros exemplos, são os já citados conventos de S. Francisco e de Santa Clara, bem como a Igreja de S. Pedro de Miragaia.
No século XVII e XVIII disseminam-se os palacetes de habitação, reflexo da opulência da alta nobreza e da burguesia do Porto. Estão neste caso, entre outras: as casas apalaçadas da Rua das Flores - dos Cunha Pimenteis, dos Constantinos, dos Sousa e Silva e a de Manuel Figueiroa Pinto (ou da Companhia Velha); o palacete na rua de Belmonte (próxima da anterior) - dos Pacheco Pereira; ou o edifício da Cooperativa Árvore (casa dos Albuquerques) no Passeio das Virtudes.
De destacar durante este tempo grandes trabalhos públicos, respetivamente: a reconstrução e engrandecimento, em 1667, da Alfândega; a criação de um sistema de circulação que ligou a Rua da Alfândega Velha à Rua Nova e à Fonte Taurina; e a reconstrução da Cadeia e Tribunal da Relação em 1765 segundo projeto de Eugénio dos Santos.
A época setecentista é extremamente rica do ponto de vista artístico, tendo entrado em Portugal mestres de nomeada, entre os quais é de destacar Nicolau Nasoni. A cidade tem na Igreja e Torre dos Clérigos, um expoente da arquitetura deste mestre e um autêntico cartão de visita. O barroco portuense que salienta nas fachadas das igrejas e palácios os contrastes do claro-escuro, e decorou de modo exuberante o interior dos templos, marcou de forma particular a cidade e perdurou para além da introdução das formas neoclássicas como é o caso da igreja do Carmo. Outras obras importantes, na zona histórica classificada, que se filiam estilisticamente no barroco, são as realizadas na Sé Catedral, nas igrejas de Santo Ildefonso, da Misericórdia, do Recolhimento do Ferro, de Nossa Senhora da Vitória, de S. Nicolau, do Terço, dos Carmelitas.
No terceiro quartel do século XVIII, com os Almadas, verifica-se um novo modelo de expansão urbana, de tipo radial. É aberta uma longa artéria - a rua do Almada -, e outros novos eixos - as ruas da Cedofeita e de Santa Catarina -, que se articulam com outras secundárias. Abrem-se nesta altura grandes arcos nas muralhas fronteiras ao cais.
A influência inglesa que desde meados do século XVII se vinha fazendo sentir, é reforçada pelo Tratado de Methwen e com a produção e comercialização de Vinho do Porto. Este vinho deve a sua fama a um feliz acaso: dois ingleses com o intuito de o conservarem adicionaram-lhe aguardente, tendo-o transformado num precioso néctar que, passado pouco tempo, se havia de tornar mundialmente conhecido. As características deste excelente vinho devem-se, também, naturalmente, às condições geomorfológicas da sua região de origem - as encostas xistosas do Alto Douro. Depois da sua primeira fase de fabrico, o vinho é introduzido em cascos de carvalho e, até há relativamente pouco tempo, era transportado nos típicos barcos rabelos que desciam o Douro, até às caves de armazenamento em Gaia, frente ao Porto, onde é envelhecido e ganha as suas características finais.
São testemunho da forte influência inglesa na cidade, a existência de clubes privados de grandes tradições e elegantes jardins. Outros exemplos, introduzidos pelos britânicos, são as comuns edificações de gosto neopaladadiano, ou os arcos da Ribeira, abertos para apoiarem o descarregamento de mercadorias e que evidenciam o modelo dos cais londrinos.
A arquitetura neoclássica tem exemplos notáveis no Centro Histórico do Porto, designadamente: o Hospital de Santo António, a Feitoria Inglesa, a Cadeia da Relação, o Governo Civil, a Faculdade Ciências, Igreja da Trindade e Igreja dos Terceiros de S. Francisco.
A cidade na época Contemporânea
O peso histórico da cidade no século XIX é significativo. Esteve em diversos acontecimentos relevantes, entre eles: a revolução de 1820, o cerco do Porto, a revolta republicana do 31 de janeiro. Após a revolução liberal o Porto vive um período de expansão urbana, que extravasa a Área Histórica, embora aqui se façam também sentir novos trabalhos. É um período de melhoramentos que engloba diversos setores urbanos, desde os transportes, aos centros de atividades económicas, à criação de áreas de lazer, etc.. A arquitetura das habitações apresenta algumas inovações como é o caso das designadas "casas dos brasileiros" (novos ricos que tinham emigrado e feito fortuna no Brasil), e que incluiem de modo geral - vitrais, embutidos, figuras em barro, revestimento exterior de azulejaria. Na cidade tormam-se comuns os jardins e praças públicas - Jardim da Cordoaria, Praça do Infante (integra uma estátua evocativa) e Praça da Batalha. São desta altura grandes construções como: o Palácio da Bolsa, em estilo neoclássico, e que inclui um salão de belo recorte artístico e gosto revivalista neo-árabe; o Mercado Ferreira Borges, exemplar da arquitetura do ferro; notáveis pontes, também em ferro, para passagem do rio Douro - D. Luís, utilizada a partir de 1886 e cujo projeto é da autoria de Teophile Seyrig (antigo sócio de Gustavo Eiffel), e D. Maria, edificada pelo engenheiro da famosa Torre parisiense. Subsistem os pilares de uma ponte pênsil (desativada em 1887), e que fora projetada para substituir a antiga Ponte das Barcas (em 1809 cedeu ao peso milhares de pessoas, que se afogaram, quando fugiam às tropas napoleónicas). Os transportes sofreram, naturalmente, na época oitocentista uma evolução que se verificou em outras grandes cidades da Europa. Dessa época subsistem ainda os elétricos que se deslocam ao longo da antiga linha ribeirinha.
No início do século XX verifica-se uma tendência pelas linhas arquitetónicas ao gosto francês. Tal facto deve-se em larga parte a Marques da Silva, sendo duas das principais obras deste arquiteto, a Estação de S. Bento (1900) com magníficos painéis de azulejos da autoria de Jorge Colaço, e o Teatro de S. João (1911). Surgem alguns imóveis onde é patente o gosto pela designada Arte Nova, sendo de referir os prédios existentes na Rua Galeria de Paris e na Rua Cândido dos Reis. O espírito renovador republicano dá origem a outras obras no Porto, é dessa altura o traçado da Avenida dos Aliados, tendo no extremo norte o edifício da Câmara (construído entre 1920 e 1957).
PATRIMÓNIO EM DESTAQUE
Sé Catedral - (românico, séc. XII; gótico, séc. XIV; barroco, séc. XVII).
Muralha Fernandina - (gótico, séc. XIV) desta antiga fortificação restam os troços de Santa Clara e de S. João Novo e o Postigo do Carvão no Cais da Ribeira.
Igreja de S. Francisco - (gótico, séc. XIV; barroco, séc. XVII e XVIII).
Casa do Infante - antiga alfândega medieval.
Igreja do Carmo - (barroco e rococó, séc. XVIII).
Igreja e Torre dos Clérigos - (barroco, séc. XVIII).
Teatro de S. João - (neoclássico, séc. XIX).
Palácio da Bolsa - (neoclássico, romantismo/revivalismo neoárabe, séc. XIX)
Ponte de D. Luis I - notável exemplar da arquitetura do ferro (séc. XIX).
Projeto Municipal de Renovação Urbana do Centro Histórico do Porto.
Criada a Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto, com apoio financeiro do Município e do Estado Português, através do Comissariado do Norte para a luta contra a Pobreza (visa principalmente a ajuda às freguesias da Sé e de S. Nicolau) através de verbas do O.G.E. - Orçamento Geral do Estado e da C.E.E. (projeto Pauvreté III).
Diversos projetos de entidades privadas na recuperação de edifícios de valor patrimonial.
ALVES, Joaquim Jaime B. Ferreira, O Porto na época dos Almadas : Arquitetura, Obras Públicas, vol I., Porto, 1988.
ALVES, Maria da Conceição S. C. Rodrigues, Porto, Monumental e Artístico. Porto, Edições Asa, 1983.
BOLETIM DA DIREÇÃO GERAL DOS EDIFÍCIOS E MONUMENTOS NACIONAIS, Sé Catedral do Porto. Porto, nº40-43, Jun. 1945 - Mar. 1946.
MONTEIRO, Manuel, Igrejas Medievais do Porto. Porto, Marques Abreu Editor, 1954.
PORTO A PATRIMÓNIO MUNDIAL: Processo de candidatura da Cidade do Porto à classificação pela UNESCO como Património Cultural da Humanidade - 1993, Câmara Municipal do Porto, 1993.
ROTEIROS CNC : Lugares do Infante, Lisboa, Centro Nacional de Cultura, [s.d.].
SMITH, Robert, et. al., Casas do Porto : século XIV ao XIX, in Documentos e Memórias para a História do Porto, Porto, nº 31, [s.d.].
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.