"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Património Material

Basílica da Estrela

Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa

Fachada da Bas?lica da Estrela
Tipo de Património
Património Material
Classificação
Monumento Nacional
Proteção Jurídica
Decreto de 10-1-1907, publicado a 17-1-1907; Decreto de 16-6-1910; Z.E.P., D.G., 2ª Série, nº 288 de 14-12-1955
Identificação Patrimonial
Conjunto
Época(s) Dominante(s)
Moderna (Séc. XVIII)
Tipologia original
Arquitectura Religiosa - Igreja
Valor patrimonial
Valor Arquitectónico, Valor Artístico, Valor Plástico, Valor de Memória
Estilo(s)
Barroco, Neo-Clássico
Áreas Artísticas
Arquitectura Religiosa, Escultura, Mármores, Pintura
Proprietário/Instituições responsáveis
Patriarcado de Lisboa (www.patriarcado-lisboa.pt)
Descrição

A classificação abrange os túmulos de D. Maria I e do seu confessor, Frei Inácio de S. Caetano.
A Basílica da Estrela, também designada Basílica do Coração de Jesus (primeiro templo do mundo a ser consagrado ao Sagrado Coração de Jesus), foi mandada edificar em cumprimento de um voto feito pela rainha D. Maria I, ao dar à luz um filho varão, D. José (que viria a morrer ainda criança).
Levantada entre 1770 e 1790, deve-se o projecto aos arquitectos Mateus Vicente de Oliveira (discípulo e colaborador de Frederico Ludovice no Convento de Mafra) e, por morte daquele, em 1786, ao arquitecto Reinaldo Manuel (também colaborador em Mafra). Este último modificou o desenho da cúpula e das torres que flanqueiam a frontaria.
O monumento em estilo neo-clássico, mostra uma fachada constituída por três corpos. Os laterais, onde se incluem as torres sineiras, albergam quatro nichos com imagens. As torres sineiras são rematadas por coruchéus vazados e fogaréus barrocos. O corpo central, mais avançado, apresenta três portas, onde se intercalam quatro colunas monolíticas sobre as quais se dispõem estátuas da autoria de Alexandre Gomes, José Patrício, José Joaquim Leitão e João José Elveni. Este corpo é rematado por um frontão triangular e mostra ao nível do primeiro andar, entre duas janelas, um grupo escultórico cuja autoria se atribui a Machado de Castro. Destaque ainda para o zimbório levantado sobre o cruzeiro.
No interior, salientam-se os mármores, túmulos e altares-retábulos de vários pintores, designadamente, Pompeu Batoni, Wolkmar Machado e Pedro Alexandrino.
O edifício conventual, que se encontra anexo, terminado em 1781, inclui azulejaria policroma. Na denominada Sala da Rainha, pode observar-se no centro do tecto um quadro de Pedro Alexandrino evocando D. Maria I.

Núcleos mais importantes
Órgão de tubos de 1791, da autoria de António Machado Cerveira.
Modo de funcionamento
Local de culto - todos os dias das 8:00 às 12:30 e das 15:00 às 19:30
Morada
Largo da Estrela
1200-667
Lisboa
Fonte de informação
CNC / Patrimatic
Bibliografia
ALMEIDA, José António Ferreira de (coord.), Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, Selecções do Reader's Digest, 2ª reimpressão, Junho de 1982.

BERGER, Francisco Gentil; BISSAU, Luís; TOUSSAINT, Michel (coords.), Guia de Arquitectura Lisboa 94, Lisboa, Associação dos Arquitectos Portugueses/Sociedade Lisboa 94/Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, 1994.

LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. II, Lisboa, IPPAR, 1993.

Data de atualização
26/09/2007
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