Museus, Bibliotecas e Arquivos
Museu do Fado
País:
Portugal
Distrito:
Lisboa
Concelho:
Lisboa
Tipo de Património
Museus, Bibliotecas e Arquivos
Uso atual
Museu
Proprietário/Instituições responsáveis
EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Descrição
Inteiramente consagrado ao universo da canção urbana de Lisboa, o Museu do Fado abriu as suas portas ao público a 25 de setembro de 1998 celebrando o valor excecional do Fado como símbolo identificador da Cidade de Lisboa, o seu enraizamento profundo na tradição e história cultural do País, o seu papel na afirmação da identidade cultural e a sua importância como fonte de inspiração e de troca intercultural entre povos e comunidades.
De acordo com o seu Regulamento Interno (artº 3º) integram a Missão do Museu o conjunto de atividades inerentes ao cumprimento dos objetivos gerais de angariação, preservação, conservação, investigação, interpretação, promoção, divulgação, exposição, documentação e fruição do património e do universo do Fado e da Guitarra Portuguesa, tendo em vista difundir o conhecimento sobre esta expressão musical e de promover a sua aprendizagem.
Assumindo concetualmente o Fado como uma arte performativa em permanente construção, o Museu integra diferentes valências funcionais - escola do Museu, centro de documentação, auditório, circuito expositivo permanente e temporário - que, numa perspetiva integrada, contribuem para o cumprimento da missão definida de angariação, preservação, conservação, investigação, interpretação e fruição do acervo patrimonial alusivo ao universo do Fado, promovendo o conhecimento e a aprendizagem contínua e pluridisciplinar sobre esta expressão musical.
Exposição permanente
A exposição permanente do Museu do Fado é um tributo ao Fado e aos seus cultores, divulgando o seu historial a partir da Lisboa oitocentista.
O circuito museológico desenhou-se em função da necessidade de integração de renovados conteúdos temáticos, desde o espólio museológico incorporado recentemente, passando pelas construções teóricas sobre o fado que os projetos de investigação tutelados pelo Museu têm trazido a lume, ou as próprias informações constantes do arquivo da instituição que, à data de abertura do Museu, quer por contingências de espaço, quer pela própria evolução recente da canção urbana de Lisboa - e dos estudos entretanto desenvolvidos sobre a mesma - não se concretizaram.
No intuito de incrementar significativamente a qualidade e a quantidade de informação prestada ao visitante, permitindo a sua constante atualização e renovação, o discurso museográfico contemplou uma componente multimédia interativa, suscitando uma leitura multidisciplinar sobre esta prática performativa, viva e dinâmica, estruturada, ontem como hoje, em torno do diálogo sistemático entre as tradições do passado, evoluções tecnológicas e processos de mediatização e as abordagens das novas gerações.
Ao longo do percurso museológico, o visitante é convidado a conhecer a história do fado desde a sua génese, no século XIX, até à atualidade, os principais percursos de mediatização da canção urbana, o teatro, a rádio, o cinema e a televisão - o historial e evolução técnica da guitarra portuguesa, os ambientes das casas de fado, bem como o percurso biográfico e artístico de dezenas de personalidades do universo fadista.
Para além de documentar o percurso biográfico dos artistas que construíram e constroem, ainda hoje, a história do fado, a exposição reflete também a relação da sociedade portuguesa com o fado, através de um importante acervo de artes plásticas.
Em exposição o visitante poderá observar a emblemática obra O Fado de José Malhoa (1910) temporariamente cedido pelo Museu da Cidade, o tríptico O Marinheiro de Constantino Fernandes (1913) cedido pelo Museu do Chiado/IMC ou ainda a obra O Mais Português dos Quadros a Òleo de João Vieira (2005) a par de inúmeros testemunhos do universo fadista: instrumentos musicais, repertórios, periódicos especializados, partituras, troféus, trajes, etc.
Também às tecnologias mais adequadas à audição musical consagrámos particular atenção no desenvolvimento do presente projeto, no sentido de incrementar as condições de audição e fruição cultural dos diferentes fados, ao longo do circuito museológico, pelos visitantes do Museu. Neste sentido, a utilização de um sistema de guias audio, num espaço de exposição relativamente exíguo prende-se desde logo com a necessidade de dotar o Museu dos instrumentos capazes de o fazer cumprir a sua função interpretativa, conferindo ao visitante a possibilidade de conhecer o universo do fado de acordo com os seus interesses e vontades, sem constrangimentos de tempo e de pressão por parte de outros visitantes ou grupos.
Paralelamente, os postos de consulta interactiva que agora se disponibilizam, ao longo do percurso museológico, facultando a consulta dos acervos documentais ou de biografias de intérpretes, músicos, autores e compositores, com audição e visionamento de videogramas, serão alvo de actualização sistemática.
De acordo com o seu Regulamento Interno (artº 3º) integram a Missão do Museu o conjunto de atividades inerentes ao cumprimento dos objetivos gerais de angariação, preservação, conservação, investigação, interpretação, promoção, divulgação, exposição, documentação e fruição do património e do universo do Fado e da Guitarra Portuguesa, tendo em vista difundir o conhecimento sobre esta expressão musical e de promover a sua aprendizagem.
Assumindo concetualmente o Fado como uma arte performativa em permanente construção, o Museu integra diferentes valências funcionais - escola do Museu, centro de documentação, auditório, circuito expositivo permanente e temporário - que, numa perspetiva integrada, contribuem para o cumprimento da missão definida de angariação, preservação, conservação, investigação, interpretação e fruição do acervo patrimonial alusivo ao universo do Fado, promovendo o conhecimento e a aprendizagem contínua e pluridisciplinar sobre esta expressão musical.
Exposição permanente
A exposição permanente do Museu do Fado é um tributo ao Fado e aos seus cultores, divulgando o seu historial a partir da Lisboa oitocentista.
O circuito museológico desenhou-se em função da necessidade de integração de renovados conteúdos temáticos, desde o espólio museológico incorporado recentemente, passando pelas construções teóricas sobre o fado que os projetos de investigação tutelados pelo Museu têm trazido a lume, ou as próprias informações constantes do arquivo da instituição que, à data de abertura do Museu, quer por contingências de espaço, quer pela própria evolução recente da canção urbana de Lisboa - e dos estudos entretanto desenvolvidos sobre a mesma - não se concretizaram.
No intuito de incrementar significativamente a qualidade e a quantidade de informação prestada ao visitante, permitindo a sua constante atualização e renovação, o discurso museográfico contemplou uma componente multimédia interativa, suscitando uma leitura multidisciplinar sobre esta prática performativa, viva e dinâmica, estruturada, ontem como hoje, em torno do diálogo sistemático entre as tradições do passado, evoluções tecnológicas e processos de mediatização e as abordagens das novas gerações.
Ao longo do percurso museológico, o visitante é convidado a conhecer a história do fado desde a sua génese, no século XIX, até à atualidade, os principais percursos de mediatização da canção urbana, o teatro, a rádio, o cinema e a televisão - o historial e evolução técnica da guitarra portuguesa, os ambientes das casas de fado, bem como o percurso biográfico e artístico de dezenas de personalidades do universo fadista.
Para além de documentar o percurso biográfico dos artistas que construíram e constroem, ainda hoje, a história do fado, a exposição reflete também a relação da sociedade portuguesa com o fado, através de um importante acervo de artes plásticas.
Em exposição o visitante poderá observar a emblemática obra O Fado de José Malhoa (1910) temporariamente cedido pelo Museu da Cidade, o tríptico O Marinheiro de Constantino Fernandes (1913) cedido pelo Museu do Chiado/IMC ou ainda a obra O Mais Português dos Quadros a Òleo de João Vieira (2005) a par de inúmeros testemunhos do universo fadista: instrumentos musicais, repertórios, periódicos especializados, partituras, troféus, trajes, etc.
Também às tecnologias mais adequadas à audição musical consagrámos particular atenção no desenvolvimento do presente projeto, no sentido de incrementar as condições de audição e fruição cultural dos diferentes fados, ao longo do circuito museológico, pelos visitantes do Museu. Neste sentido, a utilização de um sistema de guias audio, num espaço de exposição relativamente exíguo prende-se desde logo com a necessidade de dotar o Museu dos instrumentos capazes de o fazer cumprir a sua função interpretativa, conferindo ao visitante a possibilidade de conhecer o universo do fado de acordo com os seus interesses e vontades, sem constrangimentos de tempo e de pressão por parte de outros visitantes ou grupos.
Paralelamente, os postos de consulta interactiva que agora se disponibilizam, ao longo do percurso museológico, facultando a consulta dos acervos documentais ou de biografias de intérpretes, músicos, autores e compositores, com audição e visionamento de videogramas, serão alvo de actualização sistemática.
Modo de funcionamento
Horário: Terça a domingo: 10h-18h
(últimas admissões: 17h30)
Encerra nos dias 1 de janeiro, 1 de maio e 25 de dezembro
(últimas admissões: 17h30)
Encerra nos dias 1 de janeiro, 1 de maio e 25 de dezembro
Morada
Largo do Chafariz de Dentro, 1
1100-139
Lisboa
Telefone
+351 218 823 470
E-mail
Web site
Data de atualização
08/01/2024