Ambiente e Natureza
Salinas de Alverca e do Forte da Casa
País:
Portugal
Distrito:
Lisboa
Concelho:
Vila Franca de Xira
Tipo de Património
Ambiente e Natureza
Descrição
Situado na margem norte do Estuário do Tejo, entre Alverca e o Forte da Casa, o local pode ser acedido vindo da A1 e saindo no nó de Alverca (km 14), ou pela estrada nacional 10 que liga Lisboa a Vila Franca de Xira. De ambas as formas devemos seguir as indicações de Museu do Ar, OGMA, ou ETAR de Alverca, que nos conduzirá a um pequeno viaduto sobre a linha férrea e ao extremo norte do local a visitar.
O sítio composto pelas salinas de Alverca, salinas do Forte da Casa e campos agrícolas em regime extensivo, foi recentemente classificado como área importante para as aves (IBA), e revela-se de extrema importância como área de nidificação e refúgio alimentar para inúmeras espécies de aves.
Aves aquáticas:
piadeira, frisada, pato-real, pato-trombeteiro, pato-de-bico-vermelho, zarro-negrinha, mergulhão-de-pescoço-preto, mergulhão-pequeno, garçote, garça-branca-pequena, garça-vermelha, garça-real, flamingo, águia-pesqueira, frango-d´água, galinha-d’água, galeirão-comum, pernilongo, perdiz-do-mar, alfaiate, borrelho-grande-de-coleira, maçarico-de-bico-direito, maçarico-das-rochas, perna-vermelha-comum, guincho-comum, gaivota-d'asa-escura, andorinha-do-mar-anã, guarda-rios
Grandes aves terrestres:
peneireiro-cinzento, tartaranhão-ruivo-dos-pauis, tartaranhão-azulado, bútio-comum
Passeriformes:
petinha-ribeirinha,alvéola-branca, pisco-de-peito-azul, fuinha-dos-juncos, rouxinol-grande-dos-caniços, rouxinol-pequeno-dos-caniços, toutinegra-de-cabeça-preta, estorninho-preto, estorninho-malhado, escrevedeira-dos-caniços
Visita:
instalações das OGMA, assim que atravessamos a linha de caminho–de-ferro, podemos iniciar o percurso a pé, deixando o veículo junto à ETAR.
Dependendo da época do ano e do estado da maré, o tanque de sedimentação existente por trás da ETAR, o qual pode ser acedido por uma pequena estrada alcatroada, deverá ser o nosso ponto de partida, pois para alem dos sempre presentes galeirões-comuns e patos-reais, este é um local sazonalmente frequentado por inúmeras espécies de aves, tais como o zarro-negrinha, o pato-trombeteiro, o pato-de-bico-vermelho, o mergulhão-de-pescoço-preto, o maçarico-de-bico-direito, ou mesmo até, quem sabe, alguma
raridade.
Voltando ao ponto de partida, junto ao portão da ETAR, seguimos ao longo da estrada de terra, que dá acesso aos diversos tanques do complexo de salinas de Alverca. Aqui criam os pernilongos e a sua presença constante, não nos passa despercebida com os seus gritos de alarme em época de reprodução, seja da nossa presença, como à passagem do frequente tartaranhão-ruivo-dos-pauis.
Seguindo ao longo das salinas, encontramos a Ribeira da Verdelha e à ponte que dá acesso aos campos agrícolas em regime extensivo e às salinas do Forte da Casa.
Aqui podemos optar por seguir junto à Ribeira da Verdelha até à vedação de acesso interdito da pista de aviação das OGMA, onde poderemos observar a garça-vermelha e a perdiz-do-mar com alguma facilidade e inúmeras espécies de aves limícolas que usam os tanques adjacentes como zona de alimentação. Ao longo da Ribeira da Verdelha, pode-se ainda observar durante o Inverno com alguma facilidade o pisco-de-peito-azul, ou com alguma sorte a escrevedeira-dos-caniços. No entanto durante todo o ano estão presentes o guarda-rios, a alvéola-branca e o maçarico-das-rochas.
Optando por seguir pela ponte na direcção das salinas do Forte da Casa, a paisagem é em muito semelhante com as lezírias existentes na margem esquerda do Estuário do Tejo, campos agrícolas em regime extensivo recortados por valas de drenagem, onde o chamamento da galinha-d’água e do garçote, e o canto do rouxinol-pequeno-dos-caniços, denunciam sempre a sua presença. Não menos presente é a fuinha-dos-juncos, e por vezes alguns bandos numerosos e mistos de fringillideos: o pintassilgo e o verdilhão fazem antever a sua presença com o seu melódico chilrear.
O complexo de salinas do Forte da Casa, é sem duvida o local de eleição para o cada vez mais comum pato-de-bico-vermelho, mas é no final do Inverno que em certos anos propícios esta zona húmida revela toda a sua importância albergando centenas de indivíduos de pato-trombeteiro, piadeira e frisada.
Seguindo pelo caminho à esquerda que ladeia as salinas voltamos a cruzar a Ribeira da Verdelha, e seguindo o seu curso podemos tentar espreitar a zona de sapal, onde na maré vazia, é fácil de observar o alfaiate, o flamingo, e por vezes a águia-pesqueira.
Melhor época: final do Inverno
O sítio composto pelas salinas de Alverca, salinas do Forte da Casa e campos agrícolas em regime extensivo, foi recentemente classificado como área importante para as aves (IBA), e revela-se de extrema importância como área de nidificação e refúgio alimentar para inúmeras espécies de aves.
Aves aquáticas:
piadeira, frisada, pato-real, pato-trombeteiro, pato-de-bico-vermelho, zarro-negrinha, mergulhão-de-pescoço-preto, mergulhão-pequeno, garçote, garça-branca-pequena, garça-vermelha, garça-real, flamingo, águia-pesqueira, frango-d´água, galinha-d’água, galeirão-comum, pernilongo, perdiz-do-mar, alfaiate, borrelho-grande-de-coleira, maçarico-de-bico-direito, maçarico-das-rochas, perna-vermelha-comum, guincho-comum, gaivota-d'asa-escura, andorinha-do-mar-anã, guarda-rios
Grandes aves terrestres:
peneireiro-cinzento, tartaranhão-ruivo-dos-pauis, tartaranhão-azulado, bútio-comum
Passeriformes:
petinha-ribeirinha,alvéola-branca, pisco-de-peito-azul, fuinha-dos-juncos, rouxinol-grande-dos-caniços, rouxinol-pequeno-dos-caniços, toutinegra-de-cabeça-preta, estorninho-preto, estorninho-malhado, escrevedeira-dos-caniços
Visita:
instalações das OGMA, assim que atravessamos a linha de caminho–de-ferro, podemos iniciar o percurso a pé, deixando o veículo junto à ETAR.
Dependendo da época do ano e do estado da maré, o tanque de sedimentação existente por trás da ETAR, o qual pode ser acedido por uma pequena estrada alcatroada, deverá ser o nosso ponto de partida, pois para alem dos sempre presentes galeirões-comuns e patos-reais, este é um local sazonalmente frequentado por inúmeras espécies de aves, tais como o zarro-negrinha, o pato-trombeteiro, o pato-de-bico-vermelho, o mergulhão-de-pescoço-preto, o maçarico-de-bico-direito, ou mesmo até, quem sabe, alguma
raridade.
Voltando ao ponto de partida, junto ao portão da ETAR, seguimos ao longo da estrada de terra, que dá acesso aos diversos tanques do complexo de salinas de Alverca. Aqui criam os pernilongos e a sua presença constante, não nos passa despercebida com os seus gritos de alarme em época de reprodução, seja da nossa presença, como à passagem do frequente tartaranhão-ruivo-dos-pauis.
Seguindo ao longo das salinas, encontramos a Ribeira da Verdelha e à ponte que dá acesso aos campos agrícolas em regime extensivo e às salinas do Forte da Casa.
Aqui podemos optar por seguir junto à Ribeira da Verdelha até à vedação de acesso interdito da pista de aviação das OGMA, onde poderemos observar a garça-vermelha e a perdiz-do-mar com alguma facilidade e inúmeras espécies de aves limícolas que usam os tanques adjacentes como zona de alimentação. Ao longo da Ribeira da Verdelha, pode-se ainda observar durante o Inverno com alguma facilidade o pisco-de-peito-azul, ou com alguma sorte a escrevedeira-dos-caniços. No entanto durante todo o ano estão presentes o guarda-rios, a alvéola-branca e o maçarico-das-rochas.
Optando por seguir pela ponte na direcção das salinas do Forte da Casa, a paisagem é em muito semelhante com as lezírias existentes na margem esquerda do Estuário do Tejo, campos agrícolas em regime extensivo recortados por valas de drenagem, onde o chamamento da galinha-d’água e do garçote, e o canto do rouxinol-pequeno-dos-caniços, denunciam sempre a sua presença. Não menos presente é a fuinha-dos-juncos, e por vezes alguns bandos numerosos e mistos de fringillideos: o pintassilgo e o verdilhão fazem antever a sua presença com o seu melódico chilrear.
O complexo de salinas do Forte da Casa, é sem duvida o local de eleição para o cada vez mais comum pato-de-bico-vermelho, mas é no final do Inverno que em certos anos propícios esta zona húmida revela toda a sua importância albergando centenas de indivíduos de pato-trombeteiro, piadeira e frisada.
Seguindo pelo caminho à esquerda que ladeia as salinas voltamos a cruzar a Ribeira da Verdelha, e seguindo o seu curso podemos tentar espreitar a zona de sapal, onde na maré vazia, é fácil de observar o alfaiate, o flamingo, e por vezes a águia-pesqueira.
Melhor época: final do Inverno
Data de atualização
16/07/2019