"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Museu Etnográfico de Lousa

Distrito: Castelo Branco
Concelho: Castelo Branco

Tipo de Património
Proprietário/Instituições responsáveis
Câmara Municipal de Castelo Branco
Descrição

MUSEU ETNOGRÁFICO DA LOUSA
MANIFESTAÇÃO POPULAR ÚNICA NO PAÍS

O núcleo dedicado às Danças da Lousa guia-nos numa viagem pelas tradições seculares da freguesia. Nele podemos encontrar a música, as letras, as danças recriadas em fotografia e o filme.

As Danças da Lousa e a produção de azeite, principal produto da freguesia, são dois aspetos que identificam a freguesia do concelho de Castelo Branco e que deram origem à abertura de um Museu Etnográfico na aldeia. Esta é a melhor homenagem que a freguesia presta ao seu passado, rico em tradições, como forma de salvaguardar, informar e divulgar a sua identidade e costumes.

Apesar de se desconhecer qual a origem das Danças da Lousa, todos os anos o povo da aldeia, durante a festa religiosa de Nosssa Senhora dos Altos Céus (terceiro domingo de maio), recria este velho ritual em frente à Igreja Matriz.

No livro “O Trajo popular da Beira Baixa”, Eurico Salles Viana escreve que é “grande a devoção do povo da Lousa pela sua protectora, mas no dia da sua festa, depois de recolhida a procissão, têm lugar os Bailados das Virgens e da Farrombana e a Dança das Tesouras, anteriores à era de Cristo, mas trazidos até nós só pelo amor do povo às usanças dos seus antepassados”.

As Danças da Lousa são compostas por três danças distintas: a Dança das Donzelas ou Virgens, Dança dos Homens e Dança das Tesouras.
O núcleo dedicado às Danças da Lousa guia-nos numa viagem pelas tradições seculares da freguesia. Nele podemos encontrar a música, as letras, as danças recriadas em fotografia e o filme, os trajes, os instrumentos musicais, como a genebres, espécie de xilofone, instrumento arcaico apenas utilizado
na Lousa.

Junto ao Museu Etnográfico merece também uma visita o Museu do Azeite, espaço recuperado a partir de um antigo lagar. Parte da maquinaria foi comprada no Tramagal.

Este lagar, de novembro até ao Natal, funcionava diriamente 16 horas e produzia entre 500 a 600 litros de azeite. Da azeitona vinda de olivais próximos juntava-se aquela que vinha do norte Alentejano.

O edifício é composto por três salas sobre as várias fases da produção do azeite. Junto a cada equipamento exposto, como o calibrador, os depósitos, as balanças, os capachos, a prensagem e tantos outros, está um pequeno texto explicativo das suas funções.

Modo de funcionamento
Terça a Sexta: 14h00 às 17h00
Sábados, Domigos e Feriados: 14h30 às 18h00
Encerra: Segunda-feira, 1 de janeiro, 1 de maio, domingo de Páscoa e 25 de dezembro.
Morada
Largo do Chafariz
6005-232
Lousa
Telefone
967 125 030 / 272 42
Fonte de informação
Jornal do Fundão
Bibliografia
in "Museus, espaços de memória"
revista integrante da edição do Jornal do Fundão do dia 6 de dezembro de 2012
Data de atualização
21/01/2014
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