Museu da chapelaria, um museu de se lhe tirar o chapéu
Venha conhecer o mundo mágico dos chapéus.
Dentro destas paredes guardamos máquinas, ferramentas, matérias-primas, chapéus.
Guardamos as histórias que a memória salvou.
Dentro destas paredes escondemos as histórias contadas em segredo das tristezas e dores que a memória não permitiu esquecer. Guardamos um mundo que é feito de “dedos mágicos”.
Dentro deste edifício, que foi um dia o da Empresa Industrial de Chapelaria, uma das mais importantes unidades fabris da cidade, nasceu o Museu da Chapelaria, neste edifício onde primeiramente a indústria foi mecanizada, nesta cidade que foi um dos principais e mais importantes centros produtores de chapéus do País.
O Museu da Chapelaria é, acima de tudo um espaço cheio de vida e de histórias para contar, é um espaço de “ver e aprender a fazer”.
Venha conhecer as exposições de longa duração e as exposições temporárias. Visite o Centro de Documentação e divirta-se no Serviço Educativo do Museu. E antes de sair, passe pela loja do museu e encomende o seu chapéu!

A exposição de longa duração
A exposição permanente ou de longa duração contempla sete áreas distintas. Cada área refere-se a uma fase de fabrico diferente, sendo apresentada nessa área as máquinas, ferramentas e matérias-primas que contribuem para o processo.
Pretendendo-se estimular uma visita multi-sensorial, o museu disponibiliza ao visitante essas mesmas matérias-primas, que podem ser vistas, tocadas, cheiradas... sentidas. Paralelamente, e porque os sons das máquinas e ferramentas são importante elemento do mundo fabril, reproduzimos em cada um dos sectores ou áreas de trabalho, os sons que se ouviriam se essas mesmas máquinas estivessem a funcionar.
Antes da visita terminar o visitante pode assistir ao acabamento de chapéus. Na sua bancada de trabalho a D. Deolinda, ex-operária da Empresa Industrial da Chapelaria, acaba os chapéus que serão vendidos na loja do museu, explicando aos visitantes as diferentes fases do acabamento de um chapéu.
A última sala de exposição é dedicada ao chapéu, esse acessório de moda, sujeito às flutuações dos hábitos do vestir e do conviver social. Da cartola de cerimónia ao chapéu de cowboy, do chapéu do Dr. Jorge Sampaio, ex-Presidente da República, aos chapéus do Miguel Vieira, estilista, muitos são exemplares disponíveis, que periodicamente serão trocados por outros, valendo sempre a pena voltar ao museu para conhecer as novidades que lá estarão.

OS SERVIÇOS DO MUSEU
Actualmente o Museu da Chapelaria disponibiliza os seguintes serviços:
. Serviço de atendimento/recepção/informação e loja;
. Serviço educativo e de animação;
. Serviço de gestão de colecções;
. Centro de documentação e informação;
. Exposições temporárias;
. Auditório.

O Serviço de Atendimento e Recepção assegura o funcionamento dos serviços de acolhimento ao público, designadamente na recepção. Presta informações sobre as colecções, organização e funcionamento dos serviços e regista os ingressos dos visitantes e dos utentes dos outros serviços (Centro de Documentação e Reservas) com vista a um conhecimento rigoroso dos públicos. Finalmente realiza as estatísticas de públicos e respectiva análise.

O Serviço Educativo e de Animação estabelece a ligação e a comunicação permanente com os públicos do MUSEU DA CHAPELARIA, contextualizando os visitantes no espaço e tempo da produção dos chapéus. Recorrendo a abordagens sensoriais e experimentais das colecções, os programas educativos abordam temas como a cidade, as pessoas e os chapéus.
O Serviço Educativo e de Animação
. promove todos os dias visitas orientadas com exploração pedagógica, ao MUSEU DA CHAPELARIA e ao Património industrial do Concelho, atendendo à diversidade de públicos,
. promove e organiza diariamente Oficinas  de trabalho Temáticas, dirigidas a todo o tipo de públicos,
. apoia e promove o desenvolvimento de projectos escolares
. promove acções específicas com públicos com necessidades especiais.

O serviço de Gestão de Colecções tem como competências:
. conservação e restauro,
. registo, catalogação e documentação das colecções
. interpretação dos objectos que testemunham a história e desenvolvimento da indústria de chapelaria associando-os necessariamente às memórias que importa recolher junto dos antigos e actuais operários e de todos quantos viveram em torno desta indústria
. gestão das colecções
. gestão e actualização da base de dados do MUSEU DA CHAPELARIA,
. organização de exposições temporárias, ou outros eventos que impliquem o emprego ou manipulação das peças e colecções.

O Centro de Documentação e Investigação do museu tem como funções:
. a preservação e valorização dos fundos documentais da história da Empresa Industrial de Chapelaria,
. a gestão e aquisição de documentação específica relacionada com a vocação do Centro e do MUSEU DA CHAPELARIA
. a disponibilização de informação e apoio à investigação, à comunidade e também aos serviços internos da Autarquia
. a gestão e actualização da base de dados do MUSEU DA CHAPELARIA em articulação com o Serviço de Gestão de Colecções

No que concerne às exposições temporárias (com espaço próprio dentro do museu), foi definido como política de actuação que estas sejam destinadas a ter uma duração finita no tempo (aproximadamente três/quatro meses). As exposições temporárias destinam-se a dotar o MUSEU DA CHAPELARIA de uma actividade cultural dinâmica que atraia novos públicos e fidelize os existentes. Neste pressuposto o MUSEU DA CHAPELARIA organiza exposições que mantenham no seu espaço um nível de novidade permanente.

Apesar do MUSEU DA CHAPELARIA ser um Museu de Indústria e de privilegiar no seu espaço de exposições temporárias a permanência de temáticas relacionadas com a actividade industrial, nas suas diversas facetas, não está fechado à apresentação de outras temáticas expositivas no seu espaço temporário.

Partindo do lema “os chapéus usam-se na cabeça para se pensar melhor”, todas as exposições temporárias visam reflectir em torno de determinadas temáticas sociais, culturais, económicas ou geográficas que tenham interesse para os seus diferentes públicos do museu e constituam uma mais valia quer do ponto de vista meramente lúdico quer do ponto de vista didáctico pedagógico.

Visitar o museu

O museu organiza de terça-feira a sábado, visitas guiadas para grupos superiores a 5 pessoas (para grupos com mais de 10 pessoas é necessário proceder a marcação prévia), sendo o acompanhamento realizado por monitores especializados que orientam a visita de acordo com a idade e o nível de escolaridade dos visitantes e por ex-operários da indústria da chapelaria que actualmente colaboram com o museu.

O serviço educativo disponibiliza ainda aos seus visitantes diversas oficinas de trabalho para todas as idades.