Alminhas embutidas na parede, caiadas de branco e deixando unicamente à vista a sua configuração relevada. A cruz que encima toda a comoposição tem as extremidades trilobadas e assenta sobre um nicho que apresenta por baixo uma rosácea em relevo. A ladear as alminhas surgem quatro enrolamentos com terminação em forma de voluta. O monumento assenta em grande oratório com parapeito, resguardado por um gradeamento de ferro pintado de verde.

Alminhas - alegoria das almas do purgatório, muito representada em pequenos monumentos dispostos à beira de caminhos, encruzilhadas ou em registos de azulejos nos exteriores das casas. (in Dicionário Ilustrado de Belas Artes, Ed. Presença, Lisboa, 1985)