Alter do Chão foi uma povoação importante durante a época  romana, como podemos ver através de inúmeros vestígios romanos encontrados. Centro agrícola  e de pastorícia apreciável, manteve até ao início do séc. XX alguns costumes pagãos, que tornou religiosos, como é exemplo a festa da benção do gado.

Nesta vila merece uma visita o Castelo de Alter do Chão, mandado construir por  D.Pedro I em 1359 e o Palácio dos Condes com sacadas em ferro forjado. No seu núcelo histórico pode ainda observar-se o belíssimo conjunto de janelas com varandas em ferro forjado trabalhado do séc. XVII.

A Coudelaria de Alter do Chão, onde são criados os famosos cavalos Lusitanos, merece também uma visita especial. A antiga Coudelaria Real foi a mais importante instituição da vila. Fundada nos fins do reinado  de D. João V, em 1748, por iniciativa do Príncipe D. José  destinava-se  a criar cavalos de boa qualidade. A criação foi então iniciada com 40 éguas andaluzas e bem depressa o número aumentou para 2000.

Nos finais do séc. XIX, voltaram a cruzar-se cavalos espanhóis, tendo a raça ganho outra corpulência. A perspectiva de criação de cavalos para uso militar levou então ao cruzamento com cavalos  orientais. A partir dos anos quarenta,  a administração da coudelaria  passou a depender do Ministério da Economia e foi transformada em estação pecuária.

Desde então a raça tem vindo ser reestruturada e o número de cabeças aumentou consideravelmente. Observar estes cavalos negros, brancos ou cinzentos malhados no seu meio ambiente vale bem o passeio a Alter.