A cidade da Guarda está implantada num planalto a 1075 m de altitude, junto à Serra da Estrela na região da Beira Alta e é sede de distrito e de diocese. O povoamento da região remonta a épocas pré-históricas, como o indiciam os múltiplos castros existentes na região, com especial destaque para o Castro de Tintinolho, ainda com restos de muralhas, das típicas casas circulares e construído num local elevado a testemunhar a sua importância do ponto de vista estratégico.

A presença romana na região é atestada pela descoberta de vários sítios arqueológicos. A Guarda está num ponto importante para a protecção e domínio das terras fronteiriças de Ribacôa e Sabugal, bem como dos territórios de entre o Tejo e o Douro. Em 1199, D. Sancho I, com intenção de reforçar o povoamento, concede Foral à cidade e amplos previlégios a quem se fixar na região, elevando-a, em 1203, a sede de bispado em prejuízo da antiga Egitânia - Idanha-a-Velha.

No reinado de D. Sancho II é concluído o levantamento das muralhas e em 1510 D. Manuel I concede-lhe foral novo. O titulo de Duque da Guarda é concedido por D. João III a D. Fernando, seu irmão, por ocasião do casamento deste.

Destacando-se actualmente como importante polo comercial e industrial da região interior, a agro-pecuária é o sector predominante, nomeadamente na criação de gado ovino e caprino, fundamentais para a produção do famoso Queijo da Serra, um dos produtos mais emblemáticos da região e do país.