"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Personalidades

António da Cunha Telles

Distrito: Madeira
Concelho: Funchal

Tipo de Património
Personalidades
Biografia

Nasceu no Funchal, a 26 de Fevereiro de 1935. Foi aluno da Faculdade de Medicina de Lisboa. Esteve ligado à actividade cineclubista. Ausenta-se do país em 1956, e em paris, obtém o diploma de realização e produção de cinema do IDHEC, o diploma do Institut de Filmologie da Faculdade de Letras de Sorbonne, e o diploma do Centre Audio-Visuel da Escola Normal Superior de Saint-Cloud. De regresso a Portugal em 1961, dirige o jornal de actualidades Imagens de Portugal. Entretanto, orienta os serviços de cinema da Direcção-Geral do Ensino Primário, ministrando cursos na Mocidade Portuguesa. Fundou as Produções Cunha Telles, tendo no período compreendido entre 1962 e 1965, feito várias co-produções com a Jad Films de Paris, exemplo de Vacances Portugaises, de Pierre Kast, P.X.O., de Pierre Kast e Jacques Doniol-Valcroze, Le Pas de Trois, de Alain Bornet. É um dos responsáveis pelo designado novo cinema português e lançamento de cineastas nacionais que iriam ter um papel importante nesta corrente; estão neste caso, entre outros: Os Verdes Anos, de Paulo Rocha, Belarmino, de Fernando Lopes, Domingo à Tarde e Sete Balas para Selma, de António Macedo, Mudar de Vida, de Paulo Rocha. Em 1969 inicia-se como realizador em O Cerco. Fez ainda Meus Amigos (1973), Continuar a Viver (1975) e Vidas (1983). Experimentou também a publicidade e criou a distribuidora Animatógrafo, através da qual foi divulgado em Portugal, um certo tipo de cinema, de realizadores estrangeiros de nomeada. No fins da década de 70 e inícios de 80, foi administrador do Instituto Português de Cinema e da Tóbis Portuguesa.

Fonte de informação
CNC / Patrimatic
Data de atualização
13/11/2008
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