"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Personalidades

António Alçada Baptista

Distrito: Castelo Branco
Concelho: Covilhã

Tipo de Património
Personalidades
Biografia

Nasceu na Covilhã em 29 de Janeiro de 1927. Licenciou-se na Faculdade de Direito de Lisboa. Constituiu uma das figuras ligadas ao movimento de «católicos progressistas» que teve um papel importante na oposição ao regime salazarista. Nesse âmbito destaca-se uma série de conferências iniciada por Alçada Baptista, com O Dever Social dos Católicos.

Foi um dos impulsionadores da criação de uma revista, que seria uma referência no debate de ideias - O Tempo e o Modo: revista de pensamento e acção -, cujo primeiro número saíu em 1963, e da qual foi director. Colaborou com a delegação portuguesa da Associção para a Liberdade da Cultura, que funcionava nas instalações do Tempo e o Modo, e na Editora Moraes (de que era proprietário), tendo em 1970, levado a mesma para o Centro Nacional de Cultura (por convite de Sousa Tavares). Foi presidente do CNC entre 1971 e 1972, ocupando depois o cargo de vice-presidente.

Na actividade jornalística teve a direcção de Edição Especial: semanário independente de informação, crítica e opinião, e foi director do jornal O Dia. Para além da editora que possuía e da sua obra escrita, Alçada Baptista, esteve ainda ligado ao meio literário através da acção que exerceu na presidência do Instituto Português do Livro.

Fonte de informação
CNC / Patrimatic
Bibliografia

Os seus livros repartem-se entre o ensaio, a crónica e a ficção, salientando-se: Peregrinação interior (2 volumes, 1971 e 1982); Conversas com Marcelo Caetano (1973); O tempo nas palavras (1973); Uma vida melhor (1984); Os nós e os laços (1985); Catarina ou o sabor da maçã (1988); Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva: museu-escola de artes decorativas (1988); Um passeio por Lisboa (1989, texto bilingue português e inglês); Tia Suzana, meu amor (1989); O riso de Deus (1994); A pesca à linha: algumas memórias (1998).

Em colaboração publicou: Sítios que nos rodeiam (1991); O livro da Carris (1993). Traduziu e prefaciou diversos trabalhos. António Alçada Baptista, presidiu, ainda, a Comissão para as Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas (10 de Junho).

Data de atualização
18/11/2009
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