Maria Eugénia Haas da Costa, nasceu em Évora, a 29 de Março de 1892 e faleceu em Lisboa a 30 de Maio de 1930. Era filha de Zacarias José da Costa, oficial do exército, e de D. Margarida Amélia Haas da Costa Ramos.

Seus pais foram viver para Lisboa quando tinha apenas oito anos, tendo aí iniciado a sua educação básica.
Dominava com facilidade o francês, o inglês e o italiano, tendo-se dedicado ao estudo do português. Estudou, igualmente, música, que ocupava grande parte dos seus tempos livres.

Quando surgiu sob o pseudónimo de Mimi Haas nas colunas do Correio da Manhã, cerca de 1923, despertou logo grande interesse no meio literário nacional, pouco habituado à maneira inovadora das palavras de mulher letrada.

Embora com uma obra pequena, é considerada grande e valiosa pelo seu conteúdo, com mão de mestre nos Diálogos, Cartas Femininas, Crónicas ou nas Pequenas Novelas, publicadas sob o pseudónimo de Mimi Haas, no Correio da Manhã, Diário de Notícias, Diário de Lisboa, Magazine Bertrand, Vida Feminina e nas revistas Civilização, A.B.C. e em El Suplemento, de Buenos Aires. Todos estes textos dispersos foram reunidos postumamente em Pedras Falsas e Memórias duma mulher da época, sob o pseudónimo de Diana do Liz. Entre as suas belas obras destacam-se: A Estouvada, A Solteira, O Tutor, O Transeunte e a A Carta de Lúcia.