Pintor, desenhador, gravador e cerâmista, Lima de Freitas, nasceu em 1927. Está representado em inúmeras colecções particulares e museus de Portugal, Alemanha, Dinamarca, Espanha, França, Itália, Grã-Bretanha, Polónia, Suécia, Brasil, Estados Unidos da América, Nova Zelândia, etc..Participou em muitíssimas exposições desde 1946 e realizou mostras individuais desde 1950, em Portugal, designadamente, na Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa; em galerias de Lisboa e Porto - Galeria de Março, Divulgação, António Carneiro, Espaço, Alvarez, Dois, Tempo, Prisma, S. Mamede, Casino Estoril, J. T. Costa do Sol, Diário de Notícias, Alliance Française, Galeria Gilde, etc; em museus - de Angra do Heroísmo, Évora e Setúbal. No estrangeiro, expôs principalmente na França e Dinamarca.

Ilustrou perto de uma centena de livros nacionais e estrangeiros, que incidem sobre obras de Camões, Cervantes, Bocage, Eça de Queirós, Herculano, Garrett, Joseph Conrad, Victor Hugo, etc..

Criou juntamente com o pintor irlandês Patrick Swift, a Olaria de Porches (no Algarve), e o Atelier d'Art et Céramique de Chardenoux, na Borgonha; tem peças suas, de cerâmica, espalhadas em várias colecções particulares e museus; foi ainda autor grandes painéis de azulejos que decoram diversos edifícios.

Lima de Freitas publicou vários textos sobre sobre artes plásticas e livros de ensaio - Pintura Incómoda (ed. D. Quixote), Voz Visível (ed. do autor), O Labirinto, Almada e o Número, As Imaginações da Imagem, (ed. Arcádia), Pintar o Sete (ed. Imprensa Nacional, no prelo). Participou em numerosos ensaios incluidos em revistas, como - Almada, um neopitagórico (volume Almada, ed. Gulbenkian), Considerações Portuguesas sobre o Preste João, O 515 de Dante reencontrado em Portugal, (Anais dos Encontros Internacionais de Tomar), Os mitos de navegação e o Espírito Santo (no prelo); fez estudos, entre outros, sobre Cesariny e Cruzeiro Seixas.

Participou ainda, em diversos encontros e colóquios - sobre Números e Figuras Geométricas na Simbologia (em Roma), sobre o Labirinto do Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian e Os Encontros Internacionais de Tomar. Teve a direcção de diversos cursos sobre a simbólica na arte no IADE, no Centro Nacional de Cultura, etc..