Património Material
Mosteiro de São Marinho de Crasto
Existe documentação referente ao Mosteiro do Crasto a partir da na segunda metade do século XI, tendo sido reformulado no século XII. Não é claro quais os elementos que subsistem desde a sua criação, por razões várias, nomeadamente a atribulada história durante a época moderna, facto que torna difícil a análise rigorosa deste monumento.
No entanto, a edificação românica de Crasto é da primeira metade do século XII, sendo de 1136 a referência a uma inscrição comemorativa do arranque das obras - entretanto desaparecida, mas que, por comparação com outras semelhantes de Neiva e de Refoios do Lima não levanta dúvidas quanto à sua existência. Infelizmente, as múltiplas transformações por que o conjunto passou dificultam uma mais rigorosa classificação da obra.
O elemento mais interessante do templo é a torre sineira que se adossa e integra a fachada principal. Trata-se de uma obra simples, de planta quadrangular com dois pisos, aberturas nas quatro faces do andar superior e com acesso apenas pelo interior do templo. Tal como se encontra hoje, parece ter sofrido remodelações medievais, provavelmente no século XIII, perdendo o seu carácter defensivo.