Centros Históricos
Centro Histórico de Évora
A zona definida pelo perímetro da segunda muralha corresponde ao desenvolvimento urbano ocorrido sobretudo no período medieval e desenvolvido ao longo das antigas vias romanas de acesso à cidade. A estrutura viária da cidade inscreve-se nos modelos do urbanismo medieval, com pequenas vias irregulares, onde se pode notar a preponderância dos eixos de acesso às portas da cidade que completavam dez portas - Alconchel, Raimundo, Rossio, Mesquita, Mendo Estevens, Machede, Traição Moinho de Vento, Avis e Lagoa, e um postigo (Penedos).
De todas as portas da cidade, a de Avis é a única que permanece completa. No decorrer do séc. XVII, durante as Guerras da Restauração, mais obras militares foram acrescentadas à muralha, dotando-a de baluartes, que existem ainda hoje completos - Santo António, Príncipe e Conde de Lipe - no Jardim Público e outros incompletos. A forma urbana de Évora define-se numa figura irregular, de secção rombóide. No interior do tecido, destaca-se a Praça do Geraldo na tradicional forma retangular de Rossio que ainda hoje é o principal espaço público urbano.
Entre os elementos mais significativos do seu conjunto monumental, contam-se, na área do núcleo central: a Sé e o Templo Romano. Este, construído possivelmente nas primeiras décadas do séc. III d.C., em estilo coríntio, teve a designação aleatória de Templo de Diana. Serviu na Idade Média de açougue público e apenas no séc. XIX foi redescoberto e restaurado, retirando as paredes que haviam sido colocadas entre as colunas. É hoje uma das construções romanas melhor conservadas de Portugal.
A Sé de Évora, iniciada em 1186 e consagrada em 1204, é dos mais importantes exemplos da arquitetura românico-gótica do país. O edifício compõe-se da igreja de três naves ladeada pelo claustro, construído no final do séc. XIII. A capela-mor foi reformulada no séc. XVIII sob projeto de Ludovice, o arquiteto barroco de Mafra, que a decorou com mármores policromos. Na Sé está instalado o Museu de Arte Sacra, que com seu rico acervo de pintura e ourivesaria completa o monumental conjunto de escultura e arquitetura da igreja.
Ainda no perímetro da primeira cerca urbana de Évora encontra-se o antigo Convento de S. João Evangelista, ou dos Lóios, de construção primitiva, do séc. XV, feita sobre os chãos do antigo castelo da cidade, que está transformado numa Pousada Nacional.
O espaço definido pela cerca quinhentista guarda no seu interior uma enorme quantidade de monumentos. Os mais representativos são as igrejas de S. Francisco, de Santo Antão, da Graça, do Espírito Santo e a Universidade.
Fazendo parte do conjunto dos templos mais antigos da cidade, a Igreja e Convento de S. Francisco cuja construção primitiva data do séc. XIII, era o local que albergava os reis em digressão por Évora até à construção dos paços, ao seu lado, no séc. XV, dos quais resta hoje a famosa Galeria das Damas, construída por D. Manuel. O templo atual teve início cerca de 1480 e foi terminado em 1501. Uma imponente galilé de grossos contrafortes define-lhe a fachada e, o interior, de uma só nave com capelas laterais, é dos mais impressionantes de Portugal.
O conjunto formado pela igreja do Espírito Santo e a Universidade é um dos mais significativos representantes da estética jesuítica maneirista na cidade. A Universidade foi criada em Évora no ano de 1551 e entregue aos cuidados dos jesuítas. O edifício que a abrigou recebeu os trabalhos dos mais importantes arquitetos do reino, na época, como Afonso Álvares, Manuel Pires e Diogo de Torralva. A construção da igreja teve início em 1566 e foi sagrada em 1574 pelo cardeal-rei D. Henrique. A sua planta é de nave única e capelas laterais, onde possui excelentes talhas barrocas.
Localizada na Praça do Geraldo, está a Igreja de Santo Antão, outro exemplar da arquitetura maneirista, também obra de Manuel Pires e sagrada durante a regência do Cardeal D. Henrique, em 1563. O templo segue o modelo das grandes igrejas-salão, formada por três naves cobertas à mesma altura. O Convento e igreja da Graça, com a sua exemplar fachada encimada por duas esculturas representando atlantes a segurar o Mundo, em suposta alusão aos Grandes Descobrimentos, é outro dos magníficos monumentos do Tardo Renascimento e do Maneirismo em Évora.
Mas não só a arquitetura religiosa marca o espaço de Évora. A arquitetura civil urbana conta com exemplos deveras significativos das variadas épocas por que passou a cidade, tais como, o Solar dos Condes de Basto, que condensa elementos que remontam ao período mourisco, ou a Casa Cordovil, da era de Quinhentos, com um elegantíssimo mirante manuelino de influência mourisca. Outros exemplos poderiam ser citados, mas o realce deve ir sempre para o conjunto urbano como um todo, pois Évora soube tradicionalmente manter-se na sua ambiência urbana original.
A completar um retrato de Évora, há que falar da presença da água na cidade, representada pela monumental obra que é o Aqueduto da Prata, construído no séc. XVI, a instâncias do rei D. João III e sob a responsabilidade de Francisco de Arruda, o arquiteto mor do Reino. A água conduzida pelo aqueduto distribui-se na cidade em fontes, que marcam sobremaneira o ambiente urbano, em especial a da Praça do Geraldo (maneirista), obra de Afonso Álvares, ou o chafariz da Porta de Moura (renascentista), desenhado por Diogo de Torralva em forma de esfera, que é hoje um dos ex-libris de Évora.
FIGURAS E FACTOS HISTÓRICOS RELEVANTES
Município romano "Liberalitas Júlia", séc. 59 a.C.
Dominação árabe, séc. VIII - XII.
Reconquista cristã da cidade por Geraldo sem Pavor em 1165.
Revolta popular contra a regente D. Leonor Teles em 1384.
Execução pública do Duque de Bragança, em 14xx.
Festas do Casamento do Príncipe D. Afonso, em 14xx.
Período áureo da cidade século XVI -XVII.
"Alterações" de 1637, revolta contra a dominação espanhola.
Invasões francesas da cidade em 1808.
CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA
A grande quantidade de vestígios pré-históricos na região de Évora, onde se incluem uma série de antas, menires e cromeleques, e a famosa gruta do Escoural, atestam a antiquíssima ocupação desta área da planície alentejana. Provavelmente aproveitando uma instalação anterior, das povoações autóctones, ou, segundo a lenda, o próprio local da capital do reino céltico de Astolpas, sogro de Viriato, os romanos instalaram ali uma colónia de que a primeira referência escrita é uma citação de Plínio, que a identifica como Ebora Cerealis, louvando a fertilidade do seu solo.
Estabelecida como centro de importância económica na região, a povoação desenvolveu-se merecendo no séc. 59 a. C., durante o governo de Júlio César, o título de Liberalitas Júlia, em homenagem ao deus romano Júpiter. Município de título jurídico, dependente do convento Emeritense, Évora foi um conjunto urbano significativo do qual o principal vestígio é o templo, dito de Diana, no Largo do Conde de Vila Flor.
Após a queda do Império Romano, a cidade passou para o domínio visigodo (século V-VII) que cunhou moeda na cidade e enobreceram a sua permanência na região com a construção de templos cristãos e obras militares e sociais mas poucos vestígios da sua ocupação são ainda visíveis, salvo a designada cerca velha que defendeu a povoação romana, goda e árabe até a integração da cidade no domínio cristão de D. Afonso Henriques, no século XII.
Do período de dominação árabe (711-1165), as grandes memórias da cidade ligam-se mais ao seu património cultural do qual fazem parte o poeta Ibne Abdune e o teólogo Ibne Becre, ambos figuras de relevo da cultura muçulmana da península. A conquista vigorosa do castelo muçulmano para o reino cristão, foi feita por Geraldo Sem Pavor, no ano de 1165. Sede primitiva da Ordem Militar de S. Bento de Calatrava (Avis), no ano de 1191 a cidade resistiu heroicamente ao cerco do príncipe almoada Iaçub, que retomou todas as praças de guerra cristãs do Alentejo, exceto Évora.
Importante núcleo populacional desde a primeira dinastia, Évora foi variadas vezes sede da Corte e cenário de inúmeros acontecimentos importantes. Durante o reinado de D. Afonso IV, recebeu a relíquia do Santo Lenho trazida pelo rei da famosa batalha do Salado, em cuja memória foi construída na cidade a igreja de S. Vicente. D. Fernando no século XIV, terminou a construção das muralhas designadas a partir daí por "cerca nova" e, na regência de D. Leonor Teles, os ânimos dos habitantes de Évora exaltaram-se na defesa do Mestre de Avis, atacando e destruindo o castelo onde se acolhera a rainha.
A fidelidade dos eborenses ao Mestre de Avis valeu à cidade grande prestígio durante a 2ª dinastia, tornando-se um dos mais importantes centros do país e assumindo por vezes a postura de verdadeira capital política e cultural do Reino. Há notícias de ali se terem realizado Cortes, por 23 vezes, durante a dinastia de Avis, tendo-se tomado decisões importantes ligadas às Conquistas e Navegações. Esta cidade, no final do séc. XV, está ligada à consolidação do poder régio de D. João II, pois foi aí que o monarca assassinou o Duque de Bragança. A urbe foi ainda palco onde se realizaram as inenarráveis festas do casamento do príncipe D. Afonso.
No século XVI, durante os reinados de D. Manuel, D. João III e do Cardeal D. Henrique, Évora atingiu o auge do seu brilho nacional. Ao mesmo tempo que foram construídos significativos monumentos como o Paço de D. Manuel, o Aqueduto da Prata, o Convento da Graça, a Misericórdia, Santo Antão ou a Capela de Valverde, foi também criada a Universidade. Em Évora trabalharam, ou à cidade se referiram nas suas obras, figuras destacadas da Cultura Portuguesa, entre eles André de Resende, Garcia de Resende e Manuel Severim de Faria.
A tradição nacionalista fez-se sentir outra vez em Évora durante a Restauração.
Em 1637, ainda durante o reinado de Felipe III, deram-se em Évora as célebres "Alterações", movimento precursor da independência nacional de 1640. Embora a cidade tenha sido teatro de operações durante as guerras da Independência, tendo sido inclusive tomada em 1663, a dinastia de Bragança não investiu em Évora como as antecedentes, e a cidade perdeu parte da sua importância nacional, convertendo-se durante os séculos XVII - XVIII essencialmente num centro regional.
No século XIX, foi alvo do ataque francês durante as invasões peninsulares, participando também ativamente no conflito entre liberais e absolutistas, foi instalada em Évora a capital de D. Miguel, de onde viria a sair este rei para o exílio. Ainda no final do século passado, o movimento romântico elege Évora como potencial cidade-museu, retomando o ritmo da sua importância cultural no país. No contexto atual a reinstalação da Universidade reforçou a dimensão cultural.
CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-CULTURAL
Dentro da estrutura administrativa do país, a cidade de Évora é a capital do distrito que tem o seu nome e que reúne 14 concelhos, inseridos na região do Alentejo. O concelho de Évora é por sua vez formado por 16 freguesias: Santo Antão, S. Mamede, S. Pedro, Sé e Canaviais (urbanas) e as freguesias rurais de Nossa Senhora da Boa Fé, Nossa Senhora da Graça do Divor, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Machede, Nossa Senhora da Torrega, S. Bento do Mato, S. Manços, S. Miguel de Machede, S. Sebastião da Giesteira, S. Vicente do Pigeiro e Torre de Coelheiros.
Herdeira de um património cultural muito rico legado à cidade pela presença histórica da Universidade e pelo seu papel como centro cultural e difusor do Humanismo no país, durante os séc. XVI-XVII, a cidade viveu um certo período de declínio, após o encerramento desta em 1759. Nos últimos anos, com a dinâmica intelectual e com a classificação como Património Mundial, tem recuperado papel de ascendência no cenário cultural do país, dinamizando as ofertas culturais com festivais de teatro, espetáculos musicais, fóruns de debates e investindo na Universidade como polo regional de investigação.
A estrutura económica de toda a região alentejana é marcadamente rural, e Évora, embora sendo o maior centro urbano da região, não perdeu as tradições que as freguesias rurais, em especial, ainda hoje mantêm, ligadas tanto à produção artesanal e a festividades tradicionais. Nossa Senhora de Guadalupe, S. Vicente Pigeiro, Nossa Senhora da Luz, S. Brás e o Divino Espírito Santo são homenageados com procissões e festas nas diversas localidades do concelho nos meses de Verão.
Também a riqueza do artesanato alentejano marca o património cultural de Évora. Trabalham ainda no concelho cesteiros, produzindo variadas peças em vime ou salgueiro; pintores do tradicional móvel alentejano, pintado a óleo e decorado com pequenas flores; artesãos de cortiça, que fazem variadíssimas peças de tal material; oleiros, que produzem desde louça de cozinha a chaminés; albardeiros, que ainda fazem com couro e palha os molins e albardas para guarnecer os animais que vão transportar cargas; e vários outros artesãos que trabalham o chifre, a madeira, os metais, etc.
O papel da cidade enquanto centro regional tem vindo a ser valorizado em todos os aspetos. Os projetos que preveem a passagem de uma via rápida ligando Lisboa a Madrid às portas da cidade, colocam-na em contacto mais próximo com as capitais ibéricas. Évora também faz parte de um projeto europeu que envolve oito cidades de média dimensão, Roskilkd (Dinamarca), Spaldin (Grã Bretanha), Chartres (França), Ravenna (Itália), Speyer (Alemanha), Tarragona (Espanha) e Zwolle (Holanda) que se tem reunido para debater o seu crescimento, e ainda de várias associações e redes de cidades.
PATRIMÓNIO CULTURAL DA REGIÃO
PATRIMÓNIO CLASSIFICADO: Monumentos Nacionais
Anta do Barrocal
Anta Grande do Zambujeiro de Valverde
Anta da Herdade da Galvoeira
Anta da Herdade de Montinho
Anta da Herdade de Murteira
Anta da Herdade da Serranheira
Anta da Herdade da Tisnada
Anta da Herdade do Zambujal
Anta do Paço da Vinha
Anta de Paredes
Anta de Pinheiro do Campo
Anta da Venda do Duque
Aqueduto da Prata
Arco Romano de D. Isabel
Capela de Nossa Senhora do Espinheiro
Casa de Garcia de Resende
Castelo de Valongo
Chafariz das Portas de Moura
Chafariz da Praça do Geraldo
Colégio do Espírito Santo
Convento de Lóios
Convento do Monte Calvário
Convento de Santa Clara
Convento de S. Bento de Cástris
Ermida de S. Brás
Igreja da Cartuxa
Igreja da Graça
Igreja dos Lóios
Igreja de Nossa Senhora do Espinheiro
Igreja de S. Francisco
Muralhas de Évora
Paços de Évora
Palácio dos Antigos Condes de Basto
Porta de Avis
Sé de Évora
Templo Romano de Évora
Torre Pentagonal
Torre Quadrangular
Torre Sineira do Convento do Salvador
Via de Lisboa a Mérida - 2 marcos miliários
PATRIMÓNIO CLASSIFICADO: Imóveis de Interesse Público
Caixa de Água
Capela e Claustro da Mitra
Castelo de Torre de Coelheiros
Cromeleque e Menir
Cruzeiro de S. Marcos
Ermida de S. Miguel
Forte de Santo António
Igreja da Misericórdia de Évora
Igreja de S. Antão
Igreja de S. Bento do Mato
Igreja de S. Vicente
Palácio dos Sepúlvedas (janela)
Janela Manuelina (R. da Moeda)
Casa Cordovil (Mirante)
Pinturas Murais e parte do edifício em que se encontram no chamado Palácio da Inquisição
Pelourinho da Azaruja
Varandim à entrada do pátio de S. Miguel n.º 2
PATRIMÓNIO NÃO CLASSIFICADO
Castelo Manuelino
Palácio dos Morgados de Mesquita
Palácio dos Duques de Cadaval
Paço dos Condes de Portalegre
Celeiro Comum
Casa Cordovil
Paço do Almirante D. Vasco da Gama
Casa Soure
Paço de D. Fernão Mascarenhas
Igreja de S. Tiago
Fonte do largo da Porta de Avis
Igreja Paroquial de S. Mamede
Convento de Santa Mónica
Igreja do Salvador
Mosteiro de S. Domingos
Reformatório de Santa-Marta
Colégio de S. Paulo
Convento de Nossa Senhora do Carmo
Igreja do Senhor Jesus da Pobreza
Convento de Nossa Senhora dos Remédios
Mosteiro de S. José
Ermida de S. Sebastião
Ermida de Nossa Senhora da Cabeça
Convento de Santa Margarida
Paço da Camoeira
MUSEUS E COLEÇÕES PARTICULARES
Museu de Évora
Museu de Artes Decorativas (Igreja de Nossa Senhora das Mercês)
Galeria de Arte dos Duques de Cadaval
Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Évora, Núcleo de Arte Sacra da Sé de Évora
PATRIMÓNIO AMBIENTAL DA REGIÃO
A paisagem natural das planícies e charneca alentejana constituírem referências fundamentais do património ambiental, assim como numerosas barragens e açudes.
ITINERÁRIOS
Específicos: Visita aos monumentos da cidade
Regionais: Estremoz, Monsaraz, Vila Viçosa, Arraiolos, Borba, Alandroal, Mourão
Nacionais: Megalitismo, Portugal Romano, Renascimento em Portugal
Internacionais: Cidades Património Mundial
ÉPOCAS: século II a.C. - século IV d.C. (Período Romano); século V - século VII (Período Visigótico); séc. VIII - XI (Período Árabe); séc. XII - XVI (1ª e 2ª Dinastias)
ÉPOCA DOMINANTE: século XV - XVI
OUTRAS: século XVII - XX
Templo Romano
Palácio de D. Manuel
Catedral de Évora
Igreja de S. Francisco
Convento dos Lóios
Universidade
Igreja da Graça
Igreja da Misericórdia
Igreja de Santo Antão
Judiaria
Mouraria
Têm sido vários os trabalhos de conservação e restauro feitos pelo Núcleo de Recuperação Programa de Recuperação de Áreas Urbanas Degradadas (PRAUD) com intervenções no âmbito de programas instiucionais e em linhas de crédito concedidas a proprietários, com acompanhamento do NRCHE.
Idem, nº 70, Palácio de D. Manuel - Évora, Lisboa, 1955.
Idem, nº 39, Torre de São Salvador - Évora, Lisboa, 1945.
COELHO, Maria Eduarda Leal (coord.), Dar Futuro ao Passado, Lisboa, IPPAR, 1993.
ESPANCA, Tulio, Évora Arte e História, Évora, Câmara Municipal, 1980.
LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico, vol. I, Lisboa, IPPAR, 1993.
Idem, Património Arquitectónico e Arqueológico. Informar para Proteger, Lisboa, IPPAR, 1994.
MONTE, Gil do, A Fabricação de Panos de Cor e de Linho em Évora e seu termo (séc. XIV a XIX), Évora, 1984.
Idem, A Olaria Eborense (séc. XIV a XIX), Évora, 1984.
Idem, Évora Catedral de Luz Efemérides, 3 vol., Évora, 1985.
A Arquitectura Portuguesa da Época dos Descobrimentos: Monumentos Continentais, Évora e os Descobrimentos, Exposição Fotográfica, Évora, Museu de Évora, 1988.