"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Centros Históricos

Centro Histórico de Viseu

Distrito: Viseu
Concelho: Viseu

Rua do centro hist?rico
Tipo de Património
Centros Históricos
Descrição

Localizada a 500 m de altitude entre os rios Mondego e Vouga e as Serras da Estrela e do Caramulo, Viseu é uma cidade antiga da região vinícola do Dão. Construída sobre um velho castro no cerro da cidadela, longe do Mar, bem no centro do país, a cidade foi residência de Reis e centro cultural e artístico no séc. XVI, justificando a malha urbana rectilínea e vigorosa do seu centro histórico e o grande número de monumentos que se implantaram na cidade.

Centro de uma região agrícola e vinícola, Viseu é local de lendas medievais e centro  de memória da resistência Lusitânia à ocupação romana. A cava de Viriato, o maior monumento romano peninsular -  ainda só parcialmente descoberto - e as escavações arqueológicas, são testemunho do importante papel que o antigo povoamento tinha nos destinos do país.

A cidade é na sua planificação de ruelas e arcos da antiga muralha, nas lojas tradicionais dos bairros antigos, nos rendilhados de pedra das janelas manuelinas, nos monumentos religiosos austeros da Idade Média e na sumptuosidade dos acrescentos barrocos, testemunha a vivência de fidalgos e homens bons, de judeus ligados à finança e às artes e de eclesiásticos em busca de prestígio  pela fé.

Núcleos mais importantes
Construída provavelmente por ordem do Conde D. Henrique, a Sé Catedral de Viseu é de estrutura românica, marca bem visível na distribuição do seu espaço interior. A frontaria, numa interessante concepção quinhentista, tem um corpo central onde se abre o pórtico de três níveis, com seis nichos onde se encontram os quatro evangelistas: São João, São Marcos, São Lucas, e São Mateus, padroeira da Catedral, Santa Maria da Assunção, e S.Teotónio, patrono da cidade. Numa antiga sala do cabido, notável por um tecto de caixotões e um silhar de azulejos setecentistas representando cenas de caça e de guerra, encontra-se o museu de arte sacra com o tesouro, alfaias religiosas e objectos artísticos da Sé.

Ocupando hoje o antigo Paço episcopal, o Museu Grão Vasco assume especial interesse e importância porque por ser considerado um dos mais ricos repositórios de pintura portuguesa fora de Lisboa. Fundado em 1915 sob orientação de Almeida Moreira, a base da sua colecção é o conjunto de painéis quinhentistas de uma das maiores figuras da pintura portuguesa, Vasco Fernandes, conhecido como Grão Vasco. Considerado um pintor cosmopolita, Grão Vasco conhecia com mestria a pintura flamenga e germânica das quais vai sofrer influências.

A Casa museu Almeida Moreira foi a residência do impulsionador e primeiro director do Museu Grão-Vasco que decidiu, ainda em vida, legar a sua casa à cidade de Viseu que a tornou museu. Habituado e conhecedor da selecção e compra de obras de arte, Almeida Moreira, conseguiu reunir um conjunto valioso de obras de arte: pinturas, objectos da vida quotidiana, mobiliário, cerâmica e azulejos.

Fonte de informação
CNC / Patrimatic
Data de atualização
19/07/2007
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